Após o registro de baixíssimos índices de umidade relativa do ar, incêndios se espalharam pelo interior de São Paulo e obrigaram o governo a deixar aeronaves das forças de segurança de prontidão. Nessa sexta-feira (13), o governo do Estado precisou acionar nove aeronaves para combater focos de incêndio em diferentes pontos. Sete helicópteros e dois aviões atuaram no combate às chamas em diversas regiões.
Entre as aeronaves estavam cinco helicópteros Águia da Polícia Militar, que atuaram nas cidades de Cruzeiro, Bofete, Piracicaba, Socorro e Alto Alegre – além de um helicóptero da Fundação Florestal, em Cruzeiro, e uma aeronave particular, em Cajamar. Também participaram da operação outros dois aviões: um particular, que atuou em Caçapava, e outro contratado pela Semil, em Cajuru.
“Nesta semana estamos enfrentando o pior período da estiagem deste ano. Tivemos os dias mais secos e quentes, e isso aumentou o número de incêndios. Por isso, acionamos imediatamente o reforço aéreo para dar suporte no combate. Nosso objetivo é não permitir que os focos se alastrem e saiam do controle. Vamos manter apoio permanente até extinguir todos os incêndios no estado”, alertou o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Henguel Ricardo Pereira.
Ao longo desta semana, mais de 70% de São Paulo ficou sob alerta severo por conta dos baixíssimos índices de umidade relativa do ar, que podem atingir 12%. Especialistas afirmam que o ideal é que a umidade esteja próxima de 60%.