A prova discursiva da segunda edição do
O que levar e o que evitar
Obrigatório
- Documento de identidade original com foto.
- Caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente.
Recomendado:
- Cartão de confirmação de inscrição
- Uso de roupas e sapatos confortáveis.
- O candidato pode levar água e alimentos, desde que as embalagens estejam lacradas e a garrafa seja transparente.
Itens proibidos
- Cópias de documentos, mesmo que autenticadas, e fotografias do documento no celular.
- Uso de relógios, óculos escuros e acessórios como boné, chapéu e gorro não é permitido.
- Também são vetados aparelhos sonoros, de comunicação ou de registro, calculadoras, livros, códigos, apostilas, impressos e anotações. A orientação é separar tudo na noite anterior e revisar a lista antes de sair de casa.
Como será a prova
A estrutura da prova discursiva varia de acordo com o nível da vaga. Para o nível superior, serão duas questões discursivas de até 30 linhas, cada uma valendo 22,5 pontos.
No nível intermediário, o candidato fará uma redação dissertativo-argumentativa de até 30 linhas, com valor total de 30 pontos.
Em qualquer nível, a banca exige clareza, objetividade e uso adequado da norma culta da língua portuguesa. A nota da discursiva compõe a Nota Final Ponderada e pode melhorar significativamente a classificação do candidato.
O que será avaliado
No nível superior, metade da pontuação está ligada ao domínio técnico do conteúdo, como precisão conceitual e atendimento ao enunciado. A outra metade avalia língua portuguesa, incluindo coesão, coerência, ortografia e organização do texto.
No nível intermediário, toda a nota é baseada na qualidade da escrita e da argumentação usada para defender o ponto de vista.
Como estudar para a prova
A preparação deve combinar revisão, treino e simulação. Especialistas recomendam revisar os eixos do edital, treinar textos dentro do limite de 30 linhas e fazer ao menos uma simulação completa da prova.
No nível superior, vale reforçar conceitos, classificações, políticas públicas e temas específicos de cada área. Em Administração, por exemplo, a gestão por competências costuma ser cobrada.
Ler o edital com atenção ajuda a entender o formato da prova e os critérios de correção. Uma estrutura simples, com quatro parágrafos, introdução, dois desenvolvimentos e conclusão, facilita a organização das ideias.
Ao finalizar o texto, é importante reservar alguns minutos para revisar coerência, ortografia e adequação ao tema.
O que pode zerar a prova
O texto deve ser escrito apenas com caneta azul ou preta, de corpo transparente. A folha final não pode ter assinatura, símbolos, desenhos ou marcas que identifiquem o candidato.
Respostas fora do espaço delimitado ou que estejam ilegíveis recebem nota zero. O rascunho não é avaliado, apenas o que for transcrito para a folha oficial.
Horários da aplicação
Os portões fecham às 12h30, no horário de Brasília, e a prova começa às 13h. Para o nível superior, a duração é de três horas, com término às 16h. O caderno de questões pode ser levado a partir das 15h.
No nível intermediário, a prova termina às 15h. A retirada do caderno é liberada a partir das 14h. Em todas as salas, o candidato deve permanecer pelo menos uma hora. As três últimas pessoas só podem sair juntas, após assinarem a ata.
Como foi a primeira fase
A primeira etapa do CNU 2025 ocorreu em 5 de outubro e apresentou mudanças em relação ao ano anterior. Para aumentar a segurança, foram produzidas 36 versões da prova objetiva, com quatro modelos por bloco temático.
Outra novidade foi a permissão para levar o caderno de questões, desde que o candidato ficasse até o final do tempo de aplicação.
No nível superior, foram 90 questões, sendo 30 de conhecimentos gerais e 60 de específicos. No nível intermediário, foram 68 questões, com 20 gerais e 48 específicas.
A abstenção ficou em 42,8%, menor que a de 2024. Mais de 760 mil pessoas se inscreveram. O menor índice de faltas ocorreu no Distrito Federal e o maior no Amazonas.
Sobre o CNU 2025
O concurso organiza as vagas em nove blocos temáticos. Com uma única inscrição, o candidato concorre a todas as vagas do bloco escolhido. Os salários variam de R$ 4 mil a R$ 16 mil, e há oportunidades tanto em Brasília quanto em outros estados.
Toda a seleção é regida por um único edital, o que facilita a consulta das informações.
Próximos passos
- 1º de dezembro – Divulgação do local de prova.
- 7 de dezembro – Provas discursiva e objetiva.
- 6 de janeiro de 2026 – Nota preliminar da discursiva.
- 7 e 8 de janeiro de 2026 – Período de recursos.
- 30 de janeiro de 2026 – Resultado final e classificação.
(Sob supervisão de Alex Araújo)