Brasileira encontrada morta no Japão dizia estar segura no país, diz família

Um dia antes de morrer, a jovem falou com a mãe, Valdeina Borges

Amanda Borges da Silva postou diversas fotos no Japão, uma delas durante o GP de Fórmula 1.

A brasileira Amanda Borges Silva, de 30 anos, encontrada morta na quinta-feira (1º) após um incêndio no Japão, havia dito para a mãe que considerava o país um local seguro.

Um dia antes de morrer, a jovem falou com a mãe, Valdeina Borges. A mulher contou à TV Anhanguera que se sentia segura no Japão, principalmente após recuperar uma bolsa a qual havia perdido.

“Ela foi comprar umas malas e esqueceu a mochila dentro do metrô e levou só as malas. Aí depois ela viu que o dinheiro estava dentro, e o passaporte. Ela foi lá e pediu para voltar a bolsa e conseguiram voltar. Voltou com o dinheiro, passaporte e tudo - o tanto que é seguro”, contou a mãe da jovem.

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Amanda planejava vir ao Brasil para rever a família. “Ia reunir com a gente aqui, fazer bolo para a gente, para todo mundo. Isso que ela falou”, contou uma tia.

À Itatiaia, o Itamaraty afirmou que está em contato com familiares da brasileira e com o governo do Japão. Veja a nota na íntegra abaixo. O corpo da jovem deve ser cremado no Japão.

Confira a nota do Itamaraty completa:

“O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio, tem ciência do caso e está em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais japonesas.

Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”.

Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.

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