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Anvisa alerta para crescimento anormal de pelos em bebês que tiveram contato com Minoxidil

Agência recomenda que pais que utilizem a substância evitem deixar bebês entrarem em contato com as regiões que estejam com o fármaco

Medicamento aprovado pela Anvisa trata mais do que a calvície

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou um alerta nesta semana sobre o risco de crescimento anormal de pelos, conhecido como hipertricose, em bebês que tiveram contato com áreas onde o minoxidil foi aplicado por seus pais. O minoxidil é um medicamento indicado para o tratamento da alopecia androgênica em homens adultos

Casos de hipertricose em bebês têm sido relatados em países da Europa, após o contato da pele com áreas onde o minoxidil foi aplicado. Apesar de preocupante, o crescimento dos pelos se normalizou após alguns meses da suspensão do contato com o medicamento.

Diante do aumento dos casos, agência solicitou aos detentores do registro desses medicamentos que incluam nas bulas o risco de hipertricose em bebês após exposição tópica acidental ao minoxidil. Além disso, a Anvisa recomenda que os responsáveis tomem cuidados para que os bebês não entrem em contato com locais onde o produto foi aplicado.

Outra medida recomenda é que profissionais de saúde devem orientar os pacientes a evitar que crianças tenham contato com as áreas onde o medicamento foi aplicado e lavar as mãos após a aplicação. Pacientes que utilizam minoxidil e têm contato frequente com crianças devem procurar um médico caso percebam um crescimento excessivo de pelos nas crianças.

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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento