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‘Gritava muito e faltava na creche’, diz vizinha sobre criança de 3 anos que morreu no RJ

Mãe e padrasto do menino foram presos em flagrante por tortura

O padrasto do menino morto aos 3 anos, com suspeita de agressões e abuso sexual, é preso no RJ

Após uma criança de 3 anos morrer na zona oeste do Rio de Janeiro, com suspeitas maus tratos por parte do padrasto, uma vizinha da família afirmou, no depoimento à polícia, que ouvia gritos do menino, e que ele, por diversas vezes, não comparecia à creche onde frequentava. As informações são do Metrópoles.

Foi a vizinha quem viu a criança desmaiada, na quinta-feira (12), e questionou o padrasto sobre o que tinha ocorrido. O homem respondeu que o menino havia se afogado em uma bacia ao tomar banho. Em seguida, a criança foi levado a um hospital do Rio de Janeiro, mas morreu no mesmo dia, em decorrência de parada cardiorrespiratória.

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De acordo com o Metrópoles, o inquérito policial mostra que a criança chegou à unidade de saúde com diversas lesões e hematomas, e há, ainda, uma suspeita de abuso sexual relatada pelos médicos. Ela tinha marcas na cabeça, mandíbula, virilha e lesões no queixo, além de apresentar dilatação no ânus. Segundo o texto do portal de notícias, os médicos tentaram ressuscitar o menino por 30 minutos, sem sucesso.

O padrasto e mãe do menino, Daniel Alves Brasil e Laryssa Bezerra Aguiar, foram presos em flagrante pelo crime de “tortura com resultado morte”, crime que não dá direito ao pagamento de fiança.

Ainda segundo o portal, o homem teria tentado fugir do hospital enquanto a criança era atendida, mas foi impedido pelos seguranças da unidade. A vizinha relata, também, que já viu o padrasto beijar o menino na boca. De acordo com o inquérito, a mãe sabia das agressões e nunca denunciou.


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Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.