O caso do “tio Paulo” segue tomando novos rumos e agora a polícia ouviu a gerente de uma financeira que atendeu Érika Souza, a sobrinha levou o tio, já morto, a uma agência bancária, onde tentou liberar um empréstimo de RS 17 mil. Vale lembrar, que Érika esteve na financeira antes de ir ao banco.
Segundo a gerente, Érika afirmou que achava que Paulo não tinha condições de assinar documentos no momento. Ambos os estabelecimentos ficam em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
A funcionária de uma empresa de empréstimos, afirma que o idoso Paulo Roberto Braga já estava “totalmente imóvel e com a cabeça virada para trás” neste primeiro estabelecimento, antes de ser levado ao banco. A gerente contou que Érika tentava liberar um empréstimo no nome do tio Paulo, ao qual se referiu em determinado momento como “meu dinheiro”.
No local, o empréstimo não foi liberado e após a negativa, 
Logo após a situação, Érika teria sido então orientada a apresentar 
Conclusão da primeira fase de investigações
A polícia concluiu na primeira fase da investigação sobre o caso do “Tio Paulo”, na qual Érika responde por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver, que há elementos suficientes, por meio de provas técnicas e depoimentos, dos crimes cometidos por Erika no momento da prisão em flagrante.
Já na segunda fase, os agentes apuram se ela cometeu negligência, já que o idoso pode ter morrido no caminho para as agências e outros crimes. Um motorista de aplicativo que levou Érika e o idoso para um shopping perto das agências afirma que acredita que Paulo ainda estava vivo quando o buscou.
O relatório policial vai ser encaminhado na próxima segunda-feira (29) para Ministerio Publico.
Quem era Tio Paulo
Paulo Roberto Braga era motorista de ônibus e tinha quatro irmãos, que moravam em outros estados e com quem ele dificilmente tinha contato. Por isso, morava com Erika e três dos seis filhos da sobrinha em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Os parentes contaram ainda que a piora no quadro de saúde ocorreu devido ao consumo de bebida alcoólica. Nas últimas semanas de vida, ‘Tio Paulo’ já estava bastante debilitado e tinha muita dificuldade para andar.