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Operação mira empresas que praticam lavagem de dinheiro para milícia de Zinho

A investigação estima que a organização miliciana do Rio de Janeiro tenha movimentado cerca de R$ 135 milhões no período de 2017 a 2023

A Polícia Civi e o Ministério Público realizam, nesta quarta-feira, uma operação contra o crime de lavagem de dinheiro praticado pela milícia que pertencia a Zinho

A Polícia Civil e o Ministério Público realizam, nesta quarta-feira (28), uma operação contra o crime de lavagem de dinheiro praticado pela milícia que pertencia a Zinho, bandido que era o mais procurado do Rio e que foi preso na véspera do último Natal, após se entregar.

A investigação estima que a organização miliciana, que explora territórios na Zona Oeste da capital, tenha movimentado cerca de R$ 135 milhões no período de 2017 a 2023.

O objetivo da operação é cumprir mandados de busca e apreensão em 21 endereços, ligados a nove pessoas físicas e sete jurídicas que são alvos da investigação.
Segundo a polícia, essa é a primeira grande operação realizada no Rio de Janeiro com apoio do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra).

A força-tarefa – que conta com agentes da Polícia Civil e representantes de outros órgãos e instituições estaduais e federais – atua no combate a crimes financeiros e lavagem de dinheiro, asfixiando o tráfico e as milícias no Rio de Janeiro.

Além dos mandados de busca e apreensão, foi determinada a interdição de empresas suspeitas de envolvimento com a milícia e o bloqueio de bens móveis e imóveis.

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Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.