A Arquidiocese de São Paulo informou nesta segunda-feira (5) que vai apurar as denúncias recentes contra o Padre Júlio Lancellotti.
Em nota, a entidade disse ter tomado conhecimento de um “suposto novo fato de abuso sexual” envolvendo o pároco e reforçou a necessidade de uma nova investigação.
“A recente divulgação de laudos periciais com resultados contraditórios e a notícia de um suposto novo fato de abuso sexual envolvendo o referido sacerdote requerem uma nova investigação da parte da Arquidiocese”, descreve a entidade.
Nas redes sociais o padre Júlio Lancellotti publicou uma nota e afirmou que as acusações são falsas e inverídicas:
Nota do padre sobre a investigação.
Em poucos minutos a postagem recebeu centenas de mensagens em apoio ao padre. A Deputada Federal pelo PSOL Samia Bomfim escreveu, “estamos contigo”.
A Deputada Federal também manifestou apoio.
O início
Logo na primeira semana de 2024 surgiu o debate sobre a proposta de criar uma CPI que poderá ter como objetivo investigar a atuação de Organizações Não Governamentais que prestam serviços em regiões conhecidas com Cracolândia. Um dos investigados seria o padre Julio Lancellotti que há 40 anos atua na região na assistência à pessoas em situação de rua, é coordenador da Pastoral do Povo da Rua, da Arquidiocese de São Paulo.
A iniciativa é do vereador paulistano Rubinho Nunes (União Brasil) que levanta dois argumentos: apurar se as Ongs estão alcançando resultados e se existe exploração dos dependentes químicos na região.
Participe do canal da Itatiaia no Whatsapp e receba as principais notícias do dia direto no seu celular.