A Arquidiocese de São Paulo repudiou nesta quinta-feira (4), por meio de nota oficial, a
No comunicado, a Arquidiocese informou que acompanha “com perplexidade as recentes notícias veiculadas pela imprensa sobre a possível abertura de uma CPI que coloca em dúvida a conduta do Padre Júlio Lancellotti no serviço pastoral à população em situação de rua”.
“Perguntamo-nos por quais motivos se pretende promover uma CPI contra um sacerdote que trabalha com os pobres, justamente no início de um ano eleitoral?”, questiona.
O comunicado destacou ainda que o padre exerce “importante trabalho de coordenação, articulação e animação dos vários serviços pastorais voltados ao atendimento, acolhida e cuidado das pessoas em situação de na cidade”.
Lancelotti se manifestou, também por meio de nota, dizendo que não pertence a nenhuma organização que utilize de convênio com o poder público municipal.
“A atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo, que por sua vez, não se encontra vinculada de nenhuma forma às atividades que constituem o objetivo do requerimento aprovado para criação da CPI em questão”, afirmou.
Nesta quarta,
Pedido de CPI
O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) protocolou, em dezembro, um pedido de abertura de investigações das ONGs que atuam na Cracolândia. Padre Júlio não foi citado nominalmente, mas o vereador já colocou o vigário como alvo das investigações.
Conforme a Mesa Diretora da Câmara, o pedido será tratado pelo Colégio de Líderes do Legislativo em fevereiro, na volta do recesso parlamentar.