“Há uma semana, a gente vem trabalhando nessa hipóteses e ela foi concretizada na data de ontem. Isso fez com que as forças se unissem e viabilizassem a operação que resultou na prisão”, confirmou. Após 18 anos foragido, segundo o secretário, o homem decidiu se entregar “por querer pagar pelos crimes que cometeu.”
Ele está na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, em Bangu 1, na Zona Oeste do Rio. O criminoso está em uma unidade de segurança máxima, numa ala com outros milicianos.
A prisão
Zinho foi preso na tarde desse domingo (24), após se entregar à sede da Polícia Federal, na Praça Mauá, Zona Portuária do Rio. A prisão do criminoso foi negociada entre seus defensores, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Zinho, que possui pelo menos 12 mandados de prisão, comanda a maior milícia que atua na Zona Oeste da capital fluminense. Foragido desde 2018, ele ordenou as recentes ações criminosas que pararam a Zona Oeste da cidade, e terminaram com 35 ônibus incendiados.
A prisão de Zinho foi comemorada pelo governador do estado, Cláudio Castro. Em um comunicado divulgado pelo governo à imprensa, Castro classificou o miliciano como o “inimigo número 1 do Rio”.
Antes de ser levado ao presídio de segurança máxima, Zinho passou pelo Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e seguiu para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio.
*com informações de Diana Rogers