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Zinho, miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, negociou rendição por 1 semana

Ele está na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, em Bangu 1, na Zona Oeste do Rio

Luiz Antônio da Silva, Braga, conhecido como Zinho

Miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, bandido mais procurado do Rio de Janeiro, preso na véspera de Natal, negociou a redição por uma semana. Isso é o que o secretário de Segurança do estado, Victor Cesar Carvalho dos Santos disse à reportagem da Itatiaia.

“Há uma semana, a gente vem trabalhando nessa hipóteses e ela foi concretizada na data de ontem. Isso fez com que as forças se unissem e viabilizassem a operação que resultou na prisão”, confirmou. Após 18 anos foragido, segundo o secretário, o homem decidiu se entregar “por querer pagar pelos crimes que cometeu.”

Ele está na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, em Bangu 1, na Zona Oeste do Rio. O criminoso está em uma unidade de segurança máxima, numa ala com outros milicianos.

Quem é Zinho, miliciano mais procurado do Rio que se entregou à PF

A prisão

Zinho foi preso na tarde desse domingo (24), após se entregar à sede da Polícia Federal, na Praça Mauá, Zona Portuária do Rio. A prisão do criminoso foi negociada entre seus defensores, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Zinho, que possui pelo menos 12 mandados de prisão, comanda a maior milícia que atua na Zona Oeste da capital fluminense. Foragido desde 2018, ele ordenou as recentes ações criminosas que pararam a Zona Oeste da cidade, e terminaram com 35 ônibus incendiados.

A prisão de Zinho foi comemorada pelo governador do estado, Cláudio Castro. Em um comunicado divulgado pelo governo à imprensa, Castro classificou o miliciano como o “inimigo número 1 do Rio”.

Antes de ser levado ao presídio de segurança máxima, Zinho passou pelo Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e seguiu para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio.

*com informações de Diana Rogers

Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.