Ouvindo...

Depois de uma semana, ENEL garante ter religado a energia em todos os pontos de SP

Mais de 2,1 milhões de residências ficaram sem energia por causa da forte tempestade que atingiu o estado

O anúncio foi feito nesta sexta-feira

Uma semana depois do apagão em São Paulo, a ENEL concessionaria de energia que abastece o Estado paulista informou, nesta sexta (10), que foi restabelecido o fornecimento de energia para todos os clientes da cidade de São Paulo e região metropolitana.

Na última sexta (3), mais de 2,1 milhões de residências ficaram sem energia por causa da forte tempestade que atingiu o estado, com rajadas de ventos de mais de 100km/h. Em São Paulo, São Caetano e Taboão da Serra ao menos 40 escolas ficaram sem aulas por causa da falta de luz.

Muitas árvores caíram sobre a fiação da rede elétrica em várias regiões do estado. A falta de energia elétrica também afeta o abastecimento de água, principalmente na Zona Leste e em cidades da Grade São Paulo.

Em nota, o presidente Max Xavier Lins pediu desculpas a todos os clientes que sofreram pelos danos causados:

“Pedimos nossas sinceras desculpas a todos os clientes que demoraram a ter a energia restabelecida em suas casas. A energia é um bem essencial à sociedade e temos consciência dos transtornos que um evento dessa magnitude causa às pessoas. Nos solidarizamos com todos que foram impactados pela falta de luz. Desde as primeiras horas do evento, a companhia mobilizou toda a sua força de trabalho, inclusive de outros estados. Eletricistas em campo, técnicos no centro de operações, atendentes no call center e nas lojas de atendimento, além de fornecedores e parceiros, atuaram e seguem trabalhando incansavelmente”, explica Max Xavier Lins, presidente da Enel Distribuição São Paulo.

Ministério Público de SP instaurou inquérito

Na quinta-feira (9), o Ministério Público de São Paulo (MPSP), instaurou um inquérito civil, para apurar as irregularidades da concessionária de energia Enel durante o apagão no estado de São Paulo na última sexta-feira (3).

O objetivo é analisar o prejuízo e o sofrimento causados à população, a quantidade de equipes disponíveis para atender os clientes, a redução de 35% dos funcionários nos últimos anos e as obrigações contratuais e prejuízos ao patrimônio público estadual e municipal.