Os termômetros devem ultrapassar a marca dos 40°C nesta quarta-feira (18) no Centro-Oeste à medida que uma nova onda de calor atinge todo o interior do Brasil.
Segundo a Climatempo, uma grande massa de ar seco predomina sobre a região e atinge ainda o Sudeste e o Nordeste. Como consequência, essas áreas devem ter dias com poucas nuvens, sem chuva e com bastante calor — sobretudo no Centro-Oeste.
Nesta quarta-feira, Cuiabá deve ter máxima de 41°C. A previsão é a mesma para Distrito Federal, Goiás, quase todo Mato Grosso e o norte e nordeste de Mato Grosso do Sul. Nas demais áreas da região, há possibilidade de pancadas de chuva com raios isoladas à tarde e à noite.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) do Ministério da Agricultura e Pecuária emitiu um alerta laranja (perigo) para uma onda de calor para as seguintes regiões:
Leste de Mato Grosso do Sul
Noroeste Paranaense
Sudoeste de Mato Grosso do Sul
Pantanais Sul Mato-grossense
Centro Norte de Mato Grosso do Sul
Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba
Araçatuba
Centro-Sul Mato-grossense
Nordeste Mato-grossense
Leste de Mato Grosso do Sul
Norte Mato-grossense
Leste Rondoniense
Sudoeste Paraense
Sudeste Mato-grossense
Ocidental do Tocantins
Norte Goiano
Sul Goiano
Sul Amazonense
Noroeste Goiano
Sudoeste Mato-grossense
Madeira-Guaporé
Sudeste Paraense
Centro Goiano
Nessas áreas, segundo o Inmet, a temperatura deve estar até 5 ºC acima da média e as condições climáticas podem oferecer risco à saúde.
Chuva no Norte
A Climatempo prevê ainda um predomínio do ar quente e úmido no Norte, o que pode formar nuvens carregadas e provocar pancadas de chuva. A precipitação, no entanto, não é suficiente para reverter a seca que a região atravessa, apresentada de forma mais severa no Amazonas.
O sul e o leste do Pará, assim como o Tocantins, estão sob atuação da massa de ar seco. No Acre, no Amazonas e em Roraima, as pancadas de chuva são frequentes e podem ser fortes.
Arraste para o lado e veja imagens do rio Amazonas em setembro de 2022 e setembro de 2023:
O Rio Negro registrou, na segunda-feira (16), o nível mais baixo de toda a sua história contabilizada. Segundo dados do Porto de Manaus, o rio, que é o sétimo maior do mundo em volume de água, estava com uma vazante de somente 13,59 metros. Essa é o menor registro desde 1902, quando as medições começaram a ser realizadas.
A última vez em que o nível do rio chegou a um patamar tão baixo foi em 24 de outubro de 2010, quando a vazante registrada foi de 13,63 metros. Nos últimos 50 anos, o Rio Negro só ficou abaixo dos 15 metros quatro vezes: 1997 (14,34 m), 2005 (14,75 m), 2010 e 2023.
Vídeo: Rio Negro atinge nível mais baixo da história
Seca no Amazonas: Rio Negro atinge nível mais baixo da história
