Ouvindo...

Governo do RJ faz megaoperação contra criminosos e dois helicópteros da polícia são atingidos

A ação tem entre os objetivos a busca de traficantes que ordenaram a morte de homens envolvidos nos assassinatos dos médicos na capital fluminense

Segundo a polícia, o objetivo da ação é cumprir mais de 100 mandados de prisão

Mil policiais militares e civis realizam, na manhã desta segunda-feira (9), uma operação nos Complexos de Favela da Penha e da Maré, na zona norte do Rio, e na comunidade da Cidade de Deus, na zona oeste. A ação é contra traficantes de uma facção criminosa que ordenaram a morte de quarto homens envolvidos nos assassinatos dos médicos executados na orla da Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

A operação também tem como foco criminosos da Maré que foram filmados dando treinamento de guerrilha na comunidade. A polícia identificou que eles fugiram para outras comunidades, por isso, a operação foi descentralizada para outras regiões, além da Maré.

Durante a operação, dois helicópteros da polícia foram atingidos por tiros e precisaram fazer pousos de emergência. Uma aeronave pertence à polícia militar e a outra à polícia civil. Não houve feridos.

São quatro presos até o momento. Foi localizado, ainda, um laboratório de refino de drogas e de fabricação de artefatos explosivos.

Desde cedo, moradores das comunidades onde ocorrem as operações relatam um intenso tiroteio. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, 44 escolas foram impactadas no Complexo da Maré e 14 na Vila Cruzeiro. Na Cidade de Deus, as unidades de ensino tiveram o horário de entrada adiado.

Segundo a polícia, o objetivo da ação é cumprir mais de 100 mandados de prisão. “Nossos policiais estão pacificando o território, para que comecem as buscas e o cumprimento de mais de 100 mandados de prisão”, disse o secretário de polícia civil do Rio de Janeiro, José Renato Torres. “A grande diferença dessas operações é o emprego de muita tecnologia. Só da Polícia Civil, temos seis drones voando e câmeras de conhecimento facial”, completou.

Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.