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Quadrilha que invadia celulares para praticar roubos digitais é presa

Segundo a polícia as prisões aconteceram em São Paulo, e nos estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal

Quadrilha que atuava no Brasil é presa pela polícia.

A Polícia Civil de SP prendeu na manhã desta terça-feira (26), cinco suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em invadir celulares para praticar roubos digitais por meio de aplicativos bancários.

A ação, batizada de “Lost Line”, efetuou prisões nas cidades de Santo André e Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, e endereços nos estados de Goiás, Tocantins e no Distrito Federal. Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em mansões, com imobiliário de alto padrão e veículos importados, de onde foram apreendidos dezenas de celulares, documentos, chips e notebooks.

Segundo a polícia, os suspeitos desenvolveram técnicas específicas para acessar virtualmente os celulares, com mecanismos para capturar as senhas bancárias. Usando perfis falsos, eles praticam estelionatos, falsificações, roubos em contas bancárias e até lavagem de dinheiro. O esquema ainda envolvia a cooptação de funcionários terceirados das operadoras, que ajudam os criminosos a praticar os golpes.

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Os policiais chegaram até o grupo depois que uma vítima procurou a polícia informando que criminosos invadiram virtualmente seu celular e acessaram seus aplicativos de banco, roubando valores de suas contas por meio de transferências. Após o trabalho de inteligência policial, os investigadores conseguiram identificar ao menos seis envolvidos, com indícios de atuação de crimes idênticos praticados em todo o Brasil.

Coordenada por policiais da 1º Delegacia de Investigações Gerais (DIG), do Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Presidente Prudente, a operação contou com apoio de policiais civis dos estados envolvidos.

Os presos foram indiciados por estelionato eletrônico, invasão de dispositivo, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa. Agora, as investigações prosseguem para identificar outros envolvidos no crime e outras possíveis vítimas.