A Justiça paulista proibiu a Carreta Furacão de utilizar a imagem do personagem Fonfon, que é uma “cópia” do Fofão, personagem histórico da TV brasileira. Além disso, a Carreta Furacão ainda foi condenada a pagar uma indenização de R$ 70 mil a Pedro Vassen Pessini, filho de Orival Pessini, criador do Fofão.
A decisão foi proferida nesta semana pelo juiz Thomaz Carvalhaes Ferreira, da 7ª Vara Cível de Ribeirão Preto, e atende um pedido da Agência Artística S/S Ltda, que representa o filho de Orival Pessini, que criou o personagem Fofão e morreu em outubro de 2016. O juiz ainda fixou uma indenização de R$ 70 mil por danos morais, além de uma multa diária de R$ 2 mil caso a Carreta Furacão continue utilizando o personagem.
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Em nota, o escritório Ruysam Advogados Associados, que representa a Carreta Furacão no processo, declarou que respeita a Justiça, mas discordou da sentença, afirmando que o personagem Fonfon é “uma caricatura que visava prestar uma homenagem, expressando carinho e apreço popular.”
Durante o processo, a Carreta Furacão alegou que é detentora dos direitos do Fonfon, que faz parte do “trenzinho da alegria”, surgido em 2003. Além disso, a empresa argumenta que Fonfon é diferente do Fofão, pois “possui cabelos longos, pelos nas mãos, pés avermelhados, pele branca, olhos grandes/arredondados e vestimenta colorida”.
O juiz que analisou o caso alegou que houve “ligeira reformulação na aparência” de Fonfon, com o objetivo de disfarçar e desatrelar a imagem dele com a do Fofão.
