Estudantes de medicina que fizeram ‘masturbação coletiva’ são investigados por ato obsceno em São Paulo

Os estudantes de medicina que fizeram “masturbação coletiva” durante um jogo de vôlei feminino, em São Carlos, no interior de São Paulo, estão sendo investigados pelo crime de ato obsceno, de acordo com a Polícia Civil. A pena prevista é de três meses a um ano de prisão.

A possibilidade de existência de outros crimes também será investigada pela polícia. Policiais da Delegacia de São Carlos devem ir nesta terça-feira (19) à capital paulista para ouvir testemunhas e identificar os estudantes. O inquérito foi aberto na tarde de segunda-feira (18).

À noite, a Universidade Santo Amaro (Unisa) repudiou os atos e expulsou estudantes que participaram do ato durante uma competição esportiva entre faculdades de medicina. Eles faziam parte do time de futsal da universidade.

Até o momento, não foram divulgados nomes nem quantos universitários foram punidos.

De acordo com a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-SP, Isabela Castro, o caso se enquadra como importunação sexual. O crime tem pena prevista maior do que ato obsceno, indo de um a cinco anos de prisão.

As imagens dos estudantes fazendo os atos foram gravadas no fim de abril deste ano. Porém, os vídeos ganharam repercussão no fim de semana nas redes sociais. A universidade classificou as atitudes dos estudantes como execráveis.