O engenheiro e o técnico de segurança da empresa onde aconteceu uma explosão que matou três pessoas e feriu dezenas em Cabreúva, no interior de São Paulo, serão ouvidos pela Polícia Civil nesta segunda-feira (4). A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelo caso, Ruiter Martins.
No decorrer da semana, outras pessoas serão ouvidas, como testemunhas e os proprietários da fábrica metalúrgica Tex Tarugos, na tentativa de apurar as causas da explosão.
Até o momento, a informação divulgada pela polícia foi de que a explosão aconteceu em um forno da empresa. No sábado (2), uma fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego apontou que os fornos não tinham manutenção adequada.
Os equipamentos também foram considerados antigos. Além disso, a fiscalização mostrou que não havia área de escape em caso de incidentes como a explosão.
De acordo com a Prefeitura de Cabreúva, a empresa não tinha alvará de funcionamento e conta com histórico de problemas na regularização da atividade. Uma advertência foi emitida 13 dias antes da explosão pela falta de cumprimento de exigências técnicas para a licença de instalação.
A reportagem tenta contato com a empresa.