A investigação da
Na quinta-feira (13), o departamento aguardava apenas a notificação da Justiça para entrar no caso. A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) e aguarda retorno.
A mudança ocorre após determinação da Justiça de São Paulo, que retirou o inquérito da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade). A mudança de delegacia foi determinada na mesma decisão que soltou o suspeito, torcedor do Flamengo, que havia sido preso pelo crime no sábado.
De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), o homem de 26 anos que estava preso não foi o responsável por ameaçar a garrafa que atingiu Gabriela. Tanto a promotoria quanto a Justiça entenderam que as provas não sustentavam a prisão ou o indiciamento por homicídio doloso.
O caso era comandando pelo delegado César Saad, que indiciou o suspeito. Na decisão, a juíza considerou o delegado despreparado para seguir na investigação. Em nota, a Polícia Civil afirmou que a prisão do suspeito de ter atirado o objeto que vitimou a jovem ocorreu dentro da legalidade.
“[A polícia] manifesta-se no sentido de corroborar a legalidade do auto de prisão em flagrante realizado pelo Delegado de Polícia diante dos elementos probatórios dispostos naquele momento, tanto que a prisão em flagrante, quando da audiência de custódia, fora confirmada pelo Poder Judiciário e convertida em prisão preventiva.”
Agora no DHPP, a investigação tenta identificar um homem de camiseta cinza e barba que foi flagrado arremessando uma garrafa em imagens conseguidas pela polícia. A promotoria apontou esse homem como suspeito pelo crime.