A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a recomendação do consumo do aspartame, após a Organização Mundial da Saúde (OMS)
“O aspartame vem sendo objeto de extensa investigação, incluindo estudos experimentais, pesquisas clínicas, estudos epidemiológicos e de exposição e vigilância pós-mercado. Existe um consenso entre diversos comitês internacionais considerando o aspartame seguro, quando consumido dentro da ingestão diária aceitável”, disse a Anvisa em nota.
Mais cedo, a Associação Internacional de Adoçantes (ISA), emitiu uma declaração afirmando que o aspartame é seguro se usado em dietas equilibradas visando a perda de peso e redução do consumo de açúcar.
O que é aspartame
O aspartame é um adoçante sintético de baixa caloria que pode ser 180 vezes mais doce que o açúcar. Ele é composto por dois aminoácidos, a fenilalanina e o ácido aspártico, que fazem parte da composição das proteínas.
O aspartame costuma ser usado em alimentos que se denominam “light”, “diet”, ou “zero”, sejam bebidas, sobremesas, doces, laticínios ou chicletes. É conhecido também como o adoçante de mesa, que costuma ser colocado no café.
Além disso, o aspartame pode ser encontrado em mais de 600 medicamentos. Estima-se que, atualmente, mais de 200 milhões de pessoas consomem o aspartame regularmente.
Em 1980, foi estabelecido que a ingestão diária aceitável de aspartame seria de 40mg por quilo. Um refrigerante zero costuma levar entre 200 a 300 mg de adoçante. Isso significa que, para passar da dose permitida, um adulto de 70 quilos precisaria consumir entre 9 e 14 latas da refrigerante diet por dia.