A organização criminosa chefiada pelo megatraficante Antônio Joaquim da Mota, de 30 anos, mais conhecido como “Dom”, perdeu nove helicópteros entre 2020 e 2022. As aeronaves caíram ou foram apreendidas. Segundo a Polícia Federal, cada uma valia cerca de R$ 1,4 milhão.
Os helicópteros eram usados para transportar cocaína das fazendas da família Mota, no Paraguai, até os estados de São Paulo e Santa Catarina. A droga era enviada para outros países pelos portos de Santos (SP) e Itajaí (SC).
De acordo com as investigações da PF, em pouco mais de um ano a quadrilha perdeu R$ 429,9 mil em dinheiro e 1,9 tonelada de cocaína em apreensões. Nesse período, foram seis aeronaves apreendidas e três quedas.
Apontado como o líder do narcotráfico na região da fronteira entre Brasil e Paraguai, Dom ostenta uma vida de luxo nas redes sociais. No dia 30 de junho, a Polícia Federal montou uma operação para prender o traficante, que conseguiu escapar. Um dia antes da ação, o Dom usou um helicóptero para escapar da fazenda onde estava, do lado estrangeiro da fronteira.