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Escola em SP humilha criança por fazer xixi na roupa e polícia pede prisão temporária dos donos

O caso aconteceu na escola particular infantil Pequiá, no bairro Cambuci, em São Paulo

A polícia pediu a prisão temporária dos donos da escola de educação infantil Pequiá, localizada no bairro Cambuci, Zona Sul de São Paulo. Eles estão sendo investigados após denúncias de maus tratos. Os casos foram descobertos após uma professora esconder o celular e gravar várias cenas dos donos da escola humilhando as crianças. Em um vídeo, a dona grita e amarra o aluno, com a própria blusa, em uma espécie de “poste”, por ter feito xixi na roupa.

Em outro, uma mulher, identificada como a dona da escola, grita para que uma menina de apenas um ano guarde os brinquedos. A menina é colocada de joelhos. “Pode olhar para quem você quiser, ninguém vai te socorrer”, diz a dona aos gritos enquanto a criança chora. O homem que está ao lado da criança apoia a fala da dona.

A escola está fechada.

Em nota, a Secretaria de Segurança disse que além da prisão decretada, também foi solicitado um mandado de busca e apreensão na escola.

Já a Diretoria de Ensino abriu um termo de averiguação devido às denúncias e segue à disposição das autoridades para maiores esclarecimentos.

“A Secretaria da Educação do Estado de SP é veementemente contra qualquer tipo de violência, seja dentro ou fora das escolas. A Diretoria de Ensino Centro Sul abriu um termo de averiguação assim que recebeu as denúncias na segunda-feira (19) direto pela Ouvidoria, por parte dos pais dos alunos da escola privada.”, disse.

Polícia já ouviu quatorze pessoas

Depois da primeira denúncia, outras situações vieram à tona. De acordo com a SSP, três boletins de ocorrência sobre o caso foram registrados. O caso está sendo investigado no 6º Distrito Policial e, segundo a polícia, 14 pessoas já foram ouvidas, entre mães e professoras.

A Itatiaia entrou em contato com o Ministério Público de São Paulo:

“Sobre o caso envolvendo uma escola no bairro do Cambuci, São Paulo, por maus-tratos a crianças, o inquérito ainda não foi relatado ao MPSP”, diz a nota.

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