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Historiador Boris Fausto morre em São Paulo aos 92 anos

Autor de “A Revolução de 1930 - historiografia e história” e “História do Brasil”, Fausto era considerado um dos principais historiadores do país

Fausto lançou dezenas de livros e faturou três Prêmios Jabuti

O historiador e cientista político brasileiro Boris Fausto morreu nesta terça-feira (18) em São Paulo, aos 92 anos. Considerado um dos maiores historiadores do Brasil, Fausto lançou dezenas de livros durante a carreira e venceu o Prêmio Jabuti três vezes.

Filho de imigrantes judeus nascidos na Europa, Fausto nasceu em 8 de dezembro de 1930 em São Paulo. Graduado em Direito e Mestre em História pela Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu pesquisas sobre a história política do Brasil República e estudou temas como imigração em massa, criminalidade e autoritarismo.

“A Revolução de 1930 - historiografia e história”, seu principal livro, foi publicado em 1970 e é um clássico das ciências sociais. Outros livros famosos de Fausto são “História do Brasil” e “Trabalho urbano e conflito social”.

Foi casado por quase 50 anos com Cynira Stocco Fausto, educadora e sócia fundadora da Escola Vera Cruz. Teve dois filhos com ela: o sociólogo Sérgio Fausto e o antropólogo Carlos Fausto. Fausto sofreu um acidente vascular cerebral em 2021, mas se recuperou do acidente.

Ainda não foram divulgadas detalhes sobre a causa da morte de Fausto. Seu corpo será velado a partir das 8h desta quarta-feira (19) no Funeral Home, em São Paulo.

A morte de Boris Fausto foi lamentada por instituições e personalidades. Veja:

Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.