Um morador de Paulínia, interior de São Paulo, achou um morteiro dentro de sua casa. O homem estava fazendo reforma na sua residência quando descobriu o artefato bélico escondido no sótão. De acordo com a polícia local, o morteiro, cujo modelo é similar ao que era utilizado durante o período da Segunda Guerra Mundial, foi destruído em uma pedreira próxima à localidade.
Quando descobriu a bomba, o homem pensou que se tratava de um objeto cenográfico. Para confirmar, chamou a Guarda Civil Municipal e descobriu que o morteiro de 81 mm não era “de mentira”. A GCM não tinha o conhecimento técnico necessário para o caso e teve que acionar o Grupo Especial de Reação (GER) para detonar a bomba de maneira segura. As informações são do portal Uol.
De acordo com Herycon França, da Guarda Municipal de Paulínia, não era possível saber se o morteiro estava com os explosivos ativos ou não. Dessa forma, o GER foi obrigado a se deslocar a uma pedreira para explodir o artefato de maneira segura. Ao fim do caso, foi constatado que a bomba similar às utilizadas na 2ª Guerra não estava mais ativa.
Origem do morteiro
Após o fato inesperado, o morador da residência tentou desvendar de onde vinha a bomba que encontrou na sua casa. O seu pai, então, contou que o avô do dono da casa, falecido há mais de 40 anos, que havia encontrado. Ele trabalhava com escavações e achou o artefato, que decidiu levar para casa.
Na época, sua esposa, avó do morador, pediu para que ele se desfizesse da bomba. Os dois discutiram e, sem aceitar o pedido da sua mulher à época, o escavador escondeu o morteiro no sótão da casa e guardou o segredo.
Um morteiro desse porte, quando em plena atividade, tem capacidade de destruir um veículo blindado. O artefato teve sua origem militar confirmada, mas não é possível saber qual das Forças Armadas tinha posse do morteiro pois os identificadores se apagaram com o tempo.
*Sob supervisão de Lucas Borges