Depois de praticamente todos os presidenciáveis terem repudiado o
“Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, afirmou.
Bolsonaro não condenou o
"É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento”, afirmou.
Bolsonaro também disse que são atos como os citados por ele e não “frases descontextualizadas” que incentivam a violência.
“Falar que não são esses e muitos outros atos violentos mas frases descontextualizadas que incentivam a violência é atentar contra a inteligência das pessoas. Nem a pior, nem a mais mal utilizada força de expressão, será mais grave do que fatos concretos e recorrentes”, disse.
Após o assassinato do petista, opositores lembraram de frases de estímulo à violência feitas peloo presidente contra adversários. Durante a campanha presidencial em 2018, quando Bolsonaro foi eleito, ele disse, no Acre que iria “fuzilar a petralhada” daquele estado, se referindo aos militantes do PT.
Por fim, o presidente disse esperar que as autoridades “apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 hora por dia”.
Petista morto em festa
O guarda Marcelo Arruda, que é filiado ao PT e foi candidato a prefeito de Foz do Iguaçu, foi morto enquanto comemorava seu aniversário de 50 anos com seus familiares na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física (Aresf), em Foz do Iguaçu, na noite deste sábado (9).
O aniversariante estava com uma camisa estampada com a cara do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a festa tinha tema ligado a Lula e ao PT.
Segundo o boletim de ocorrência, o agente penal Jorge da Rocha Guaranho tentou invadir o local gritando “mito” e “aqui é Bolsonaro”, ameaçou “matar todo mundo” e disse que voltaria.
Arruda pediu que ele se retirasse e buscou uma arma no carro. Logo depois que os convidados cantaram parabéns, o agente penal voltou armado e disparou contra o petista, que reagiu e chegou a alvejar Guaranho, mas morreu no local.
O invasor foi socorrido para o hospital e, segundo a delegada de Polícia Civil Iane Cardoso, está em recuperação e escoltado por policiais para ser preso. No início da manhã de hoje, autoridades disseram que ele também tinha morrido durante a troca de tiros.