Logo no início de 2024, falamos aqui no Jornal da Itatiaia sobre a produção de carne bovina cultivada em laboratório pela empresa Aleph Farms, com apoio do governo de Israel.
Até o primeiro ministro de israelense Benjamin Netanyahu provou e aprovou o produto.
Também destacamos um estudo feito pela Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - sobre a carne de frango desenvolvida em laboratório.
Pois bem! Naquela ocasião a carne bovina de laboratório já estava pronta para ser produzida em maior volume e posteriormente colocada no mercado.
E esse momento chegou! A empresa israelense “Chunk Foods”, traduzindo “Alimentos em Pedaços” entrou com o produto nas mercearias e supermercados independentes de Los Angeles e Nova Iorque, já prevendo uma expansão para 2025.
E como é o processo de produção da carne bovina de laboratório?
Primeiro é feito um isolamento de células de um óvulo de uma vaca da raça ‘black angus’, que vai ser transformado em um tecido muscular similar ao da carne natural do boi.
As células vão se multiplicar em um biorreator, onde crescem com a inclusão da soja e do trigo, acumulando nutrientes e ganhando textura como da carne natural do boi.
Segundo os produtores da carne bovina de laboratório, o valor do quilo no mercado americano é equivalente aos preços de uma carne natural “premium”.
Passando para a verdadeira carne, o boi teve uma pequena reação no final da semana. Em São Paulo registrou-se uma alta de 1,6% na arroba em nada alterando no momento para o consumidor.
Vamos aguardar umas 2 semanas e sentir como deve se comportar o mercado da carne bovina, que baliza também os preços dos suínos e do frango.
Ouça com Valdir Barbosa: