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Emater recomenda que produtores atingidos acionem crédito rural

Produtor deve tirar fotos das lavouras e também das instalações de criações de animais que foram afetadas.

Produtor não deve fazer nenhuma intervenção na lavoura antes da vistoria do perito

Diante das fortes tempestades de granizo que caíram no estado nos últimos dias, a Emater recomenda que os produtores utilizem contrato de crédito rural junto às instituições financeiras, renovados a partir de 1º de julho deste ano (safra 2022/2023). “Essas operações, principalmente aquelas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), são cobertas pelo seguro do Proagro e Proagro Mais. O produtor tem um prazo de até três dias após o ocorrido para comunicar as perdas ao agente financeiro, que vai indicar qual profissional fará a vistoria da área afetada”, explica o coordenador estadual de Crédito Rural da Emater-MG, Willem de Araújo.

Segundo o coordenador, o registro dos estragos feito por fotos também é importante para incluir no laudo técnico. “O produtor deve tirar fotos das lavouras e também das instalações de criações de animais que foram afetadas. Ele deve ter em mãos as notas fiscais de compra de insumos e documentos de análise de solo para que possa solicitar o prêmio do seguro”.

Já os produtores que contratam diretamente um seguro rural devem procurar imediatamente a seguradora para que seja encaminhado um perito que irá fazer a vistoria da propriedade. Em todos os casos, o produtor não deve fazer nenhuma intervenção na lavoura antes da vistoria, para que não haja prejuízos na comprovação das perdas ocorridas.

O gerente de Agronegócios do Sistema FAEMG, Caio Coimbra, concorda que principal forma de se prevenir para esses casos é, de fato, a contratação de seguro rural. Isso porque, em caso de sinistro, o produtor estará resguardado financeiramente. E existem técnicas agronômicas que podem ser usadas em curto e médio prazos para corrigir a lavoura afetada”, ressalta.

A aplicação de fungicida à base de cobre para prevenir doenças, a adição de zinco e boro para estimular novas brotações, em alguns casos, e podar a lavoura são ações importantes para uma retomada saudável. “Mas, para todas as práticas listadas, é importante consultar um engenheiro agrônomo para avaliar os impactos causados e traçar os manejos apropriados a cada caso, bem como ações preventivas. Os técnicos do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema Faemg podem e vão auxiliar nessa retomada”.

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