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O que esperar dos futuros preços do milho e da soja?

Norte-americanos podem ditar os preços para o mercado de milho e soja na próxima sexta-feira (12)

Os preços no mercado interno começaram a subir, mas os negócios continuam lentos

O produtor de milho vive a expectativa de dias melhores depois de uma colheita recorde na segunda safra. Ninguém compra, ninguém vende!

Quando o fôlego estava acabando, e o milho precisava dar o lugar à soja veio o conflito entre China e Estados Unidos e a rota dos navios foi alterada.

Chineses que já começavam a comprar também nosso farelo de soja resolveram retaliar os norte-americanos e querem, com urgência, o embarque do milho brasileiro.

Diante disso, os preços no mercado interno começaram a subir, mas os negócios continuam lentos. Por que? Na sexta-feira (12), o Ministério da Agricultura dos Estados Unidos divulga boletim sobre o clima e a condição atual das safras de milho, soja e trigo.

As expectativas não são muito boas no mercado, o que pode jogar ainda mais para cima o preço do milho também para o consumidor brasileiro.

Além de pandemia e dos conflitos políticos, o mundo atravessa um momento de incerteza climática. Vamos aguardar!

Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.