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Rei Charles atualiza planos de funeral: veja como deve ser cerimônia

Roteiro da cerimônia fúnebre de Charles III tem sido alterado com frequência após diagnóstico de câncer

Rei Charles III

O Rei Charles III anunciou no início do ano que foi diagnosticado com câncer de próstata e, nessa sexta-feira (26), portais britânicos afirmaram que o monarca teve uma piora no quadro de saúde. Com isso, o roteiro do funeral de Charles é alterado com frequência.

Uma fonte revelou ao site The Daily Beast que o roteiro da cerimônia tem mais de 100 e que ele começou a ser elaborado em setembro de 2022, assim que a rainha Elizabeth II morreu. A monarca morreu no dia 8 de setembro e o funeral e o velório aconteceram apenas 11 dias depois, em 19 do mesmo mês.

Caso rei Charles II, escolha que seu funeral e enterro seja feito nos mesmos moldes e lugares das rainhas, Elizabeth II e Elizabeth III, as cerimônias de despedida acontecerão na Abadia e no Salão de Westminster. Contudo, antes do caixão ser levado para o local definitivo, ele passa por vigílias na Escócia, onde há cerimônias formais e celebrações abertas ao público.

Funeral na Abadia de Westminster

A Abadia de Westminster é uma igreja muito importante para o Reino Unido, onde os reis britânicos são corados, inclusive o Rei Charles, em 2023. Depois de centenas de anos sem monarcas serem velados no local, em 2002, a rainha Elizabeth II, avó do rei, foi enterrada no lugar e, em 2022, Elizabeth III também escolheu ser velada na Abadia.

Operação Ponte Menai

Com atualizações constantes, o dossiê de detalhes que envolvem o funeral de Charles III é intitulado Operação Ponte Menai, seguindo a tradição de batizar os planos funerários com pontes. No caso do monarca, a Ponte Menai é uma ponte suspensa que liga a ilha de Anglesey ao continente galês.

“Os planos foram revisados e estão sendo atualizados constantemente”, contou a fonte, que garante que todos os detalhes têm sido repassados para que nenhum imprevisto aconteça e seja ainda mais organizado e seguro que o da mãe.

O site diz, ainda, que oficiais militares confirma a atualização frequente do dossiê de Charles III, mas enfatizam que se trata de um procedimento padrão e que “seria absurdo interpretar qualquer outra coisa a partir disso”.

“É claro que eles estão analisando todos os aspectos do Ponte Menai. O funeral da rainha funcionou como um relógio e estabeleceu um padrão elevado. Não é uma coisa emocional, é um trabalho levado muito a sério e é absolutamente compreensível que ninguém planeja ser pego de surpresa”, disse ao Daily Beast um funcionário envolvido no planejamento de funerais da realeza.

“Você precisa de uma operação de segurança gigante, porque todas as pessoas mais importantes do planeta estarão lá. Estamos falando de todo um aparato, desde defesas antimísseis até proteção contra um ataque isolado. E como qualquer morte pode acontecer de repente, cada detalhe ser meticulosamente planejado”, ainda disse uma fonte.

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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.