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Israel demite dois militares por ataque a comboio humanitário em Gaza

Militares acreditavam que estavam atacando agentes do Hamas no momento do bombardeio

Parentes e amigos carregam o corpo de Saif Abu Taha, funcionário do World Central Kitchen, morto em ataques israelenses a um comboio humanitário em Gaza.

O Exército de Israel demitiu dois militares pelo ataque que matou sete funcionários da ONG World Central Kitchen (WCK) na Faixa de Gaza, na última segunda-feira (1º).

Segundo inquérito, os militares israelenses acreditavam que estavam atacando agentes do Hamas no momento do bombardeio.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) classificou nesta sexta-feira (5) a operação como “um grave erro” decorrente de uma falha de identificação.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que esse tipo de falha “acontece em guerras”.

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Três britânicos, um palestino, um cidadão americano-canadense, um australiano e um polonês foram mortos no ataque. A ONG, que pertence ao chefe gastronômico espanhol José Andrés, tinha o objetivo de prestar ajuda alimentar na Faixa de Gaza.

A repercussão do caso provocou críticas ainda maior em relação à conduta de Israel no território palestino desde o início da guerra contra o Hamas, após o ataque de 7 de outubro.

A WCK e os líderes de muitas nações ocidentais pediram uma investigação independente de terceiros sobre a falha. Israel se comprometeu apenas com o inquérito interno divulgado nesta sexta-feira (5).

*Com informações da CNN


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