O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o avião em que morreu chefe do grupo Wagner,
O país iniciou no fim de agosto uma investigação sobre o acidente de avião que supostamente matou o líder do grupo paramilitar Wagner e grande rival do Kremlin desde a tentativa de motim do fim de junho, o que estimula as especulações sobre um eventual assassinato. A aeronave caiu no dia 23 de agosto e estava com sete passageiros e três tripulantes.
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A Agência Federal Russa de Transporte Aéreo confirmou
Yevgeny Prigozhin, chefe e fundador do Grupo Wagner;
Dmitry Utkin, co-fundador do Grupo Wagner e tenente de confiança de Prigozhin;
Valery Chekalov, assessor sênior de Prigozhin designado pelo Tesouro dos EUA por agir “para ou em nome de Prigozhin e ter facilitado o envio de munições para a Federação Russa”;
Sergey Propustin;
Evgeny Makaryan;
Aleksandr Totmin;
Nikolai Matuseev.
Segundo agências estatais russas, os 10 tripulantes morreram na queda. Apurações foram abertas pela Agência Federal de Transporte Aéreo e o Comitê Investigativo da Rússia.
Dúvidas razoáveis
Vários líderes mundiais sugeriram que
O porta-voz do governo da França, Olivier Véran, afirmou que há “dúvidas razoáveis sobre as “condições” do acidente aéreo.
“Não é uma coincidência que todos os olhares estejam voltados para o Kremlin quando um ex-aliado de Putin, em desgraça, cai literal e subitamente do céu dois meses após uma rebelião”, declarou a chefe da diplomacia da Alemanha, Annalena Baerbock.
Em 24 de junho, Prigozhin liderou um motim contra o Estado-Maior russo e o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, assumindo o controle de quartéis do sul da Rússia e iniciando uma marcha em direção a Moscou. Mas a rebelião foi interrompida no mesmo dia, após um acordo que previa a viagem de Prigozhin para Belarus e a a adesão dos milicianos do grupo Wagner ao exército oficial russo.
Apesar do acordo, o fundador do grupo paramilitar Wagner continuou viajando para a Rússia e chegou a visitar o Kremlin. Na segunda-feira, Prigozhin apareceu em um vídeo divulgado por grupos próximos ao Wagner, no qual afirmou que estava na África para tornar a “Rússia ainda maior”.
Com informações de agências