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Sobe para 59 o número de migrantes mortos em naufrágio na Grécia

Outras 100 pessoas foram resgatadas após naufrágio na península grega do Peloponeso

Outras 100 pessoas foram resgatadas após naufrágio na península grega do Peloponeso

Subiu para 59 o número de migrantes mortos após um naufrágio na península grega do Peloponeso, anunciou nesta quarta-feira (14) a Guarda Costeira do país. Outras 100 pessoas foram resgatadas.

A tragédia aconteceu nas águas internacionais do Mar Jônico e provocou uma grande operação de resgate, complicada pelos fortes ventos.

A operação teve o apoio de um avião e um helicóptero das Forças Armadas gregas, além de seis embarcações que já estavam na região.

“A partir das primeiras horas da quarta-feira, uma grande operação de resgate foi iniciada em Pilos, depois que um barco de pesca naufragou com um grande número de migrantes a bordo”, afirmou a Guarda Costeira grega.

Os resgatados foram levados para Kalamata e quatro deles, que estavam em condição crítica, foram transportados de helicóptero para um hospital local.

A Guarda Costeira informou que um avião de vigilância da agência europeia Frontex detectou a presença da embarcação na tarde de terça-feira, mas que os passageiros “recusaram ajuda”.

Também indicou que nenhuma pessoa estava com colete salva-vidas.

As nacionalidades dos migrantes não foram reveladas. Tudo indica que o barco partiu da Líbia e tinha a Itália como destino, segundo as autoridades.

A polícia portuária da Grécia afirmou que nesta quarta-feira um veleiro enfrentou problemas com 80 migrantes a bordo perto de Creta e foi resgatado por uma patrulha da Guarda Costeira, antes de ser rebocado para o porto.

Grécia, Itália e Espanha são os principais destinos de dezenas de milhares de pessoas que tentam chegar à Europa a partir da África e do Oriente Médio.

Atenas também enfrenta as tentativas de entrada a partir da Turquia por rotas próximas das ilhas Cíclades a até o Peloponeso, para evitar as patrulhas no Mar Egeu, mais ao norte.

A Grécia e outros países do sul e sudeste da Europa afirmam que são obrigados a assumir a gestão dos migrantes sem documentos.

AFP
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