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Necrotério vai a leilão e pode virar hotel sombrio na Inglaterra; conheça

Espaço possui sala original de embalsamamento de cadáveres - técnica de conservação

Necrotério fica em terreno coberto por arbustos e mato alto

Uma experiência verdadeiramente assustadora. É isso que promete um necrotério abandonado, que está sendo leiloado por 55 mil euros (cerca de R$ 303 mil) e pode virar hospedagem no “Airbnb”. O local, que está em decomposição, foi largado às traças por 20 anos.

Conforme o The Mirror, o espaço pode se tornar um local de hospedagem com “tema assustador”. O necrotério possui, inclusive, uma sala de embalsamamento original - procedimento que consiste em substituir o sangue do corpo por uma solução de água e formol. A técnica serve para preservar o cadáver.

O leilão acontece nos dias 26 e 27 de abril. Conforme o Mirror, o local é descrito como “não adequado para ocupação” e possui destaque de “más condições”.

Além disso, acrescenta: “um programa completo de reforma ou demolição é necessário antes que possa ser considerado para qualquer uso futuro. O local está coberto de mato, tendo sido deixado sem vigilância por muitos anos.”

Quem arrematar o necrotério também ficará com um terreno - que fica ao lado de uma capela. A porta, que é de madeira, é cercada por arbustos. O ambiente interno possui teto alto e muitos entulhos - o que torna o ambiente ainda mais sombrio.

Para especialistas, apesar de todo o trabalho de restauração, o local tem “enorme potencial”. “Vai ser um projeto incrível para alguém e tem um enorme potencial. Há um grande mercado para edifícios históricos dessa natureza nos quais as pessoas estão interessadas em passar a noite”, afirmou a leiloeira Helen Bingley.

“Outros edifícios incomuns que tivemos à venda no passado incluem um observatório, uma torre de água, um antigo quartel do exército e um moinho de vento, todos provaram chamar a atenção em leilões”, acrescenta.

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.