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Navio pirata ataca petroleiro dinamarquês no Golfo da Guiné

Os tripulantes estão incomunicáveis há três dias

Os tripulantes estão incomunicáveis há três dias

Um petroleiro dinamarquês de bandeira liberiana foi atacado por piratas na costa de Congo Brazzaville, no Golfo da Guiné, e há três dias não se tem contato com seus 16 tripulantes — anunciou o armador Monjasa, nesta terça-feira (28).

Durante o ataque, no sábado (25) à noite, 140 milhas náuticas ao oeste de Pointe Noire, os piratas conseguiram subir a bordo do “Monjasa Reformer” e “toda a tripulação se pôs a salvo na ‘cidadela’ (abrigo blindado)” da embarcação, indicou o proprietário.

Desde então, não houve comunicação com os marinheiros deste petroleiro, de 134 metros de comprimento e capacidade para 13.700 toneladas, acrescenta a empresa.

“As comunicações estão interrompidas, e estamos trabalhando com as autoridades locais para estabelecer contato com o petroleiro e entender a situação a bordo”, afirmou o armador Monjasa, com sede em Fredericia, no oeste da Dinamarca.

No momento do incidente, relatado às 22h39 GMT, o navio estava imobilizado, disse a mesma fonte.

Os últimos contatos foram feitos pela empresa Montec Ship Management, que garantia a ligação operacional com o navio.

“Todos os nossos pensamentos vão para a tripulação e seus familiares”, completa Monjasa, sem revelar a nacionalidade dos marinheiros.

AFP
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