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Homem é preso por envenenar a esposa para fugir com amante

O homem matou a própria esposa com veneno e investigações mostraram que ele tinha comprado passagens para viajar com a amante

O homem é acusado de matar a própria esposa, com quem tem seis filhos

Um homem de 45 anos foi preso nos Estados Unidos acusado de envenenar a própria esposa, com quem tem seis filhos, para poder fugir com a amante. O caso aconteceu no último fim de semana no estado norte-americano Colorado.

Segundo relatos dos médicos que atenderam a vítima, o marido a levou para o hospital na noite de quarta-feira (15), após ela se queixar de fortes dores de cabeça e tontura. Ela piorou rapidamente e foi entubada, mas acabou tendo morte cerebral no sábado (18).

Os médicos e enfermeiros decidiram entrar em contato com as autoridades, pois desconfiavam que a mulher tivesse sido envenenada pelo marido. Ao investigarem, os policiais chegaram a conclusão que o homem cometeu um “assassinato hediondo, complexo e calculado”.

Segundo a investigação, o homem comprou cianeto de potássio, um produto tóxico que pode provocar morte rápida, dias antes da esposa morrer. Ele teria misturado o produto com arsênico e colocado nas bebidas da mulher.

A polícia também descobriu que o homem pesquisava no computador formas de matar as pessoas. Nas buscas, tinha “como acabar com a vida da sua esposa sem ser detectado, fornecendo venenos que se alinhassem com seus sintomas” e "[trabalhando] para começar uma nova vida com uma amante”.

Ele foi preso no domingo (19), sob acusações de assassinado, e não teve possibilidade de fiança. O homem também foi proibido de entrar em contato com os seis filhos, dos quais três são menores de idade.

Fuga com amante

Nos e-mails do homem, a polícia descobriu que ele trocava mensagens íntimas e sexualmente explícitas com outra mulher. Ele chegou a viajar para o Texas enquanto a esposa estava internada.

A irmã da vítima contou para a polícia que ele tinha histórico de trair a esposa e que já tinha tentado envenená-la outra vez há cinco anos. Outra testemunha afirmou que a mulher já tinha sido internada duas vezes antes de ser hospitalizada e morrer na última semana.

O homem já tinha comprado três viagens para que a amante o visitasse nos próximos meses, mas negou o crime à polícia.