Um avião quase foi atingido por um míssil na fronteira entre Ruanda e a República Democrática do Congo. Os militares de Ruanda afirmaram que o disparo do projétil foi feito porque a aeronave invadiu o espaço aéreo do país.
O avião estava voando baixo na fronteira entre os dois países, mas ainda no território de origem. O míssil estourou perto do veículo aéreo, o que causou um pequeno incêndio na asa direita, fazendo com que os pilotos decidissem pousar em Goma, cidade do Congo. O caso aconteceu na última terça-feira
De acordo com a agência turca Anadolu Agency, um caminhão de bombeiros estava esperando avião no aeroporto para impedir que o fogo se alastrasse. Segundo fontes do exército congolês, o avião estava equipado com um sistema de defesa antimísseis.
Em nota, a assessoria de imprensa dos militares de Ruanda afirmou que era a “terceira vez que o Congo invadia o espaço aéreo” e, em função disso, “medidas de defesa forma adotadas”.
Em resposta, o governo congolês disse que nunca houve invasão e que o avião foi atacado quando ainda estava em território próprio.
“O governo da República Democrática do Congo condena fortemente e denuncia o ataque contra seu jato militar cometido pelo Exército de Ruanda ainda em espaço aéreo congolês e não pretende ignorá-lo”, comunica a administração do país.
A relação entre Ruanda e o Congo está conturbada há meses. Isso, pois o governo congolês acusa o exército ruandês de apoiar o grupo terrorista M23, que tenta disputar o poder com o atual presidente congolês, Félix Antoine Tshisekedi Tshilombos.
*Sob supervisão de Lucas Borges
