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Novo patrocinador do Vôlei no Brasil promete novidades para torcedores

Volt anunciou acordo para fornecer material esportivo para Seleções Brasileiras de Vôlei

CBV e Volt anunciaram parceria com duração até os Jogos Olímpicos de Los Angeles

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) divulgou, nessa terça-feira (6), uma mudança importante para o novo ciclo olímpico. A partir de agora, a CBV tem acordo com a Volt, empresa brasileira, para fornecer material esportivo para todas as categorias do esporte.

A empresa vestirá categorias de base e adulta tanto do vôlei de quadra quanto de areia. Os novos uniformes serão lançados no dia 27 de maio, num evento no Rio de Janeiro. A Seleção estreará a nova roupa já na estreia da Liga das Nações (VNL), no início de junho.

A Itatiaia buscou detalhes do acordo anunciado em conversa com Fernando Kleimmann, sócio co-fundador da Volt Sport. O executivo revelou como foram as conversas e o principal ponto durante as negociações com a entidade.

As reuniões foram feitas com Henrique Netto, diretor de Marketing e Novos Negócios da CBV. Radamés Lattari, presidente da CBV, também participou das discussões.

“São dois principais objetivos. Montar um modelo de negócio que atenda essa demanda reprimida. Dar atenção para o vôlei como o vôlei merece. Estamos tratando o vôlei como um dos principais clubes de futebol que temos,” revelou Fernando.

“O segundo é o fortalecimento da marca. É uma marca que vem do futebol, 100% brasileira e agora abrange novos públicos. São os principais pilares, nossas metas e é nisso que vamos trabalhar”, completou.

A Volt tem fábrica em Joinville, em Santa Catarina. O modelo de negócio é conhecido como “360". Isso por que a própria empresa desenvolve os produtos, pesquisa, realiza marketing e a distribuição.

As atividades são realizadas com consultoria dos clubes. “Os patrocinados não se incomodam com nada, eles simplesmente recebem os enxovais”, disse.

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A Volt atualmente patrocina clubes nas Séries A, B, C e D no Brasil. Os moldes do acordo com a CBV são parecidos com os clubes: a empresa ficará responsável pela produção das peças, distribuição e vendas. A Confederação receberá um valor fixo, além de royalties das vendas.

A expertise de distribuição no futebol, segundo Fernando Kleimmann, vai facilitar a distribuição do material relacionado ao vôlei. Além do material das quadras, o executivo afirmou que haverá peças de enxoval em outros setores.

“Queremos fortalecer a conexão com o vôlei, investir no lifestyle e em parceria com atletas. Vamos investir no e-commerce, nas lojas físicas do futebol teremos o espaço Volt Brasil para vender as peças de vôlei”, revelou.

Leonardo Parrela é repórter multimídia na área de esportes na Itatiaia. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, colaborou com Globo Esporte, UOL Esporte e Hoje Em Dia, onde cobriu Copa do Mundo, Olimpíada e grandes eventos.