O continente africano se aproxima de retornar ao calendário da
Assim, após a conclusão das obras, o circuito poderá receber provas das principais categorias do automobilismo, entre elas, a Fórmula 1.
Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (18), Toby Venter, proprietário do circuito, e Clive Bowen, diretor da empresa Apex Circuit Design, empresa responsável pelo desenho do Circuito Internacional de Miami, revelaram os planos para Kyalami.
Os dirigentes afirmaram que terão três anos para completar as reformas no circuito antes de uma inspeção realizada pela Fia. Caso aprovado, o circuito será o único do continente africano apto a receber provas da Fórmula 1.
“Quando adquirimos Kyalami em 2014, nos comprometemos a restaurá-lo, não somente como um local de padrão mundial, mas como um símbolo do automobilismo no continente africano. A aceitação do nosso projeto pela Fia é um grande passo nessa jornada”, disse Toby Venter.
Clive Bowen destacou quais as principais alterações devem ser realizadas no Circuito de Kyalami.
“A atualização proposta para atingir o Grau 1 da Fia, que não exige grandes mudanças no traçado da pista, concentra-se em melhorias nas áreas de escape, barreiras, cercas de contenção, zebras e sistemas de drenagem”, iniciou.
"É uma atualização de baixo impacto do ponto de vista da engenharia, mas que eleva os já excelentes padrões do circuito aos requisitos modernos de Grau 1", concluiu Clive.
Circuito de Kyalami na Fórmula 1
O tradicional Circuito de Kyalami recebeu provas da Fórmula 1 entre as décadas de 1960 e 1990. A primeira corrida foi disputada em 1967 e a última em 1993.
Desde então, nenhuma prova da categoria foi disputada no continente africano.
O maior vencedor da Fórmula 1 no circuito é Niki Lauda, com três triunfos. O austríaco conquistou as provas de 1976, 1977 e 1984.
