A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aprovou, nesta quarta-feira (23), a entrada da GM Performance Power Units LLC como fornecedora de unidade de potência para a
Com isso, a empresa estadunidense poderá fabricar motores e caixas de transmissão para a categoria. Até a homologação dos motores GM para corridas na F1, a Cadillac, equipe estreante na Fórmula 1 em 2026 utilizará unidades de potência da Ferrari.
A escuderia americana também utilizará outros componentes fabricados pela Ferrari, como suspensões.
Vale ressaltar que a Cadillac é uma empresa subsidiária do grupo General Motors nos Estados Unidos.
Segundo anúncio oficial, a GM/Cadillac planeja a construção de uma fábrica no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, com um investimento superior a R$ 800 milhões. O objetivo da empresa é tornar a Cadillac uma equipe de “obra completa”, ou seja, uma escuderia que construa todos os componentes do carro, até o fim da década.
A Cadillac será, a partir de 2026, a 11ª equipe do grid da Fórmula 1. Antes, a última escuderia a ingressar na categoria foi a também estadunidense Haas.
Novos motores a partir de 2026
A Fórmula 1 terá, a partir de 2026, mudança no regulamento dos motores utilizados na categoria. Atualmente, os carros são equipados com motores híbridos (motor a combustão V6 + motor elétrico), cuja a unidade de potência elétrica conta com duas unidades elétricas, MGU-H e MGU-K. As duas unidades elétricas são responsáveis por gerar cerca de 120/kWhs, cerca de 160 cavalos.
A partir do próximo ano, o MGU-H deixará de ser utilizado. Sendo assim, os motores híbridos passarão a ser compostos pela unidade a combustão V6 unida a uma unidade elétrica, MGU-K. Esta unidade será responsável por gerar 350kWhs. Informações apontam que a divisão de força entre as unidades será 50/50.
Brasileiro na mira da Cadillac
Em março, a Itatiaia apurou que o brasileiro Felipe Drugovich pode pilotar pela Cadillac a partir do próximo ano. De acordo com uma fonte próxima ao piloto, havia uma aproximação inicial, mas nada além de conversas em estágio “preliminar”.
“Conversas existem o ano inteiro, isso é normal. São conversas informais ainda, nada demais. Uma coisa preliminar”, afirmou.