Uma declaração dada por Mohammed Ben Sulayem, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), movimentou os fãs da
Para isso, Sulayem se apoiou no uso de combustíveis sintéticos, que serão adotados pela Fórmula 1 a partir do próximo ano, para defender o retorno deste tipo de unidade de potência.
“O lançamento da F1 desta semana em Londres desencadeou muitas discussões positivas sobre o futuro do esporte. Enquanto aguardamos ansiosamente a introdução dos regulamentos de 2026 sobre chassis e unidade de potência, também devemos liderar o caminho nas tendências tecnológicas futuras do automobilismo”, iniciou.
“Devemos considerar uma série de direções, incluindo o som estrondoso do V10 funcionando com combustível sustentável. Qualquer que seja a direção escolhida, devemos dar suporte às equipes e fabricantes para garantir o controle de custos em gastos com P&D (Pesquisa e Desenvolvimento)”, concluiu o mandatário.
Contudo, apesar da fala do mandatário, a mudança só seria possível a partir do regulamento da temporada de 2030. Atualmente, a categoria ruma para uma unidade de potência híbrida, que contará com uma divisão de força 50/50 entre o motor de combustão V6 turbo e a unidade elétrica, chamada MGU-K.
Dilema para a categoria
Com a utilização de novos motores híbridos, a Fórmula 1 passa a viver um dilema após a recente declaração de Ben Sulayem. Isso porque a adoção de novos motores híbridos, movidos a combustíveis sintéticos visava atrair novas fabricantes de unidades de potência.
A categoria é utilizada por grandes empresas como um “laboratório” de tecnologias, e um possível retorno de motores V10 aspirados pode causar incômodo nas empresas presentes na Fórmula 1.
Motores V10 marcaram época
Os motores V10 aspirados marcaram época na Fórmula 1. Utilizados na categoria entre os anos de 2000 e 2006, as unidades de potência deram lugar aos motores V8 aspirados a partir da temporada 2007 e nunca mais retornaram à F1.
Durante o período, a Ferrari teve grande destaque e venceu quatro títulos de construtores. Na mesma época, Michael Schumacher se tornou uma lenda da categoria e chegou à conquista do seu sétimo título de pilotos, sendo cinco consecutivos.
