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Presidente do Vitória consegue efeito suspensivo e é liberado para voltar ao cargo

Fábio Mota estava suspenso por 15 dias após decisão do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia

Fábio Mota antes de jogo do Vitória no Barradão

O presidente do Vitória, Fábio Mota, foi liberado para reassumir o cargo na noite desta quinta-feira (29). Por decisão do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia da Bahia (TJDF-BA), ele estava suspenso por 15 dias por ter soltado o verbo contra o árbitro Marielson Alves da Silva, que apitou o jogo do Leão contra o Jequié-BA, pela 5ª rodada do Campeonato Baiano. No entanto, o mesmo órgão concedeu efeito suspensivo para aguardar o recurso interposto pelo clube da decisão em 1º grau.

Em seu pedido, a defesa de Mota alegou que a ausência temporária do gestor do cargo comprometeria “a continuidade das atividades administrativas e esportivas do clube, prejudicando não apenas aos interesses diretos da entidade, mas, também, de seus associados, atletas, funcionários e torcedores, além gerar instabilidade institucional, afetando a imagem e credibilidade do Clube perante seus parceiros patrocinadores e a opinião publica”.

Além disso, salientou que “o processo será novamente analisado, portanto, há uma possibilidade real de reversão da decisão inicial, inclusive com a absolvição do Recorrente, de forma que, permitir que a pena seja cumprida antes do segundo julgamento, seria uma grave injustiça pois implicaria na imposição de uma penalidade antes mesmo de esgotadas todas as instâncias recursais”.

O relator do caso, Marcos Eduardo Pinto Bonfim, entendeu que a concessão do efeito suspensivo ao recurso não geraria qualquer prejuízo, “uma vez que, caso seja mantida a decisão de primeiro grau, o cumprimento da pena será plenamente exigível”.

Entenda o caso

De acordo com o que relatou Marielson na súmula, Fábio Mota o dirigiu as seguintes palavras após a derrota rubro-negra por 1 a 0: “Isso foi um absurdo o que vocês fizeram hoje, uma vergonha, foi um assalto à mão armada”. A partida foi disputada no dia 31 de janeiro.

À época do jogo, o gestor negou que tenha proferido tais palavras e prometeu entrar com uma ação judicial contra a pessoa física do árbitro. “Vou entrar com ação contra ele, pessoa física, por danos morais e materiais”, afirmou, em entrevista à Itatiaia.

O Leão reclamava de dois lances específicos que ocorreram O primeiro foi um gol de Alerrandro anulado por impedimento de Caio Vinícius, que participou da jogada, aos 29 minutos.

De acordo com a imagem da transmissão da TVE, o volante rubro-negro estava atrás da linha do penúltimo defensor adversário. O tento daria o empate ao Vitória. O lateral-esquerdo PK foi expulso por reclamar da marcação.

O segundo lance alvo de reclamação é um suposto pênalti no atacante Zé Hugo. O jogador alega ter sido derrubado na área aos 5 minutos da etapa final, mas o árbitro mandou o jogo seguir.

Três partidas depois, o Vitória ocupa a vice-liderança do Campeonato Baiano, com 16 pontos, e está praticamente garantido na semifinal da competição. O Rubro-Negro baiano volta a campo neste domingo (3), às 16h, para enfrentar o Itabuna, pela última rodada da fase de grupos.

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Nuno Krause é chefe de reportagem do portal Itatiaia Esporte. Antes, foi correspondente da Itatiaia no Nordeste. Formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), acumula passagens por Bahia Notícias, Jornal A TARDE e Rádio Salvador FM.