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Pedrinho, presidente do Vasco, detona 777: ‘A SAF está quebrada’

Dirigente garante que presença do clube associativo no comando do futebol é para trazer estabilidade ao clube

Pedrinho, presidente do Vasco associativo, esteve presente na votação do projeto de reforma de São Januário na Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Após a histórica aprovação da projeto de lei sobre reforma de São Januário, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o presidente Pedrinho foi questionado sobre o imbróglio judicial entre o clube associativo e a 777 Partners pelo controle do futebol do Vasco. No comando da pasta desde maio, o ex-jogador e atual dirigente detonou a empresa afastada por liminar da Justiça.

Questionado sobre o assunto, Pedrinho afirmou que movimento do clube associativo foi visando trazer estabilidade ao clube, o que a 777 não estava fazendo desde a compra da SAF, em 2022.

“A SAF está quebrada. A SAF está quebrada. Tem gente preocupada com aporte... A SAF está quebrada. Eu já sabia disso muito antes, por isso que fizemos a intervenção com a liminar. As luvas estão atrasadas desde o ano passado. A minha relação com o Payet é ótima. A dívida que o Payet tem é de março. Todos compromissos que assumi estão sendo honrados”, declarou Pedrinho.

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“A SAF foi criada para, justamente, para dar instabilidade através de uma empresa que seja saudável financeiramente e que passe saúde financeira ao clube. Isso não aconteceu. Tem gente preocupada com aporte, mas é muito além disso. Como o movimento foi identificado de forma antecipada, já estávamos estruturando uma operação financeira para honrar todos os compromissos e dar a estabilidade. Já identificado o problema da SAF, estamos honrando os salários em dia, pagamos luvas atrasadas e vamos continuar fazendo isso até o final do ano”.

O dirigente admitiu o desempenho esportivo ruim - o Vasco soma sete pontos após nove rodadas do Brasileirão -, mas explicou que, desde que o controle do futebol está sob gestão do clube associativo, os compromissos estão em dia. Além disso, estão sendo mapeados e pagas os atrasos deixadas pela 777 Partners.

“O que estou levou para o clube é estabilidade financeira e de gestão. Não estamos tendo desempenho esportivo por enquanto. Esperamos que isso mude. Estou muito seguro de tudo o que estou falando para vocês. “A 777 aportava todo mês um dinheiro para pagar salários”. Eu não vou dizer que é mentira, mas é uma informação equivocada. Se houvesse investimento, teria que ser intercompany e constar no balanço. E não consta. O aporte que seria para contratar, investir, agredir as dívidas, e não para custear a folha salarial. Os adiantamentos acontecem quase desde a criação da SAF”, continuou Pedrinho.

“Isso era natural com o clube associativo, não pode ser recorrente e natural (com a SAF). Minha obrigação é honrar com os compromissos. É isso que estamos fazendo e que vamos fazer. Estamos com estabilidade. O mercado pode ficar seguro pois estamos com uma estabilidade. Nós mapeamos todo cenário de todos atrasos de luvas, comissões, para justamente começarmos a pagar todos que devemos. Um ponto é que, não se preocupem com Pedrinho, com a 777, se preocupem com o Vasco. Queremos o melhor para o Vasco. Podem falar o que quiser de mim. Não usem o Vasco para falar mal de mim”, finalizou Pedrinho.

Relembre o caso

No dia 15 de maio, Pedrinho conseguiu a liminar para afastar os integrantes da 777 Partners e retomar o controle do futebol. A SAF segue ativa, mas sob o controle do clube. No dia seguinte, o fundo norte-americano classificou a decisão como “aberração jurídica” e entrou com recurso.

A Justiça do Rio de Janeiro rejeitou os recursos impetrados da Vasco SAF e da 777 Partners, no dia 22 de maio. Por isso, segue ativa a liminar favorável ao Vasco Associativo, sob direção de Pedrinho, para continuar no controle do futebol do clube carioca.


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Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.