Mesmo fechando o ano de 2023 como reserva, o zagueiro Léo foi um dos grandes símbolos do Vasco na permanência na Série A do Campeonato Brasileiro. Em pouco tempo de clube, o jogador se identificou com o Cruz-Maltino, virou capitão e ainda ganhou apoio da torcida.
E a permanência na elite do futebol brasileiro foi definida pelo camisa 3 como um verdadeiro ‘alívio’. No banco de reservas, Léo continuou sendo um dos líderes do vestiário e sempre tinha a palavra na hora da preleção antes das partidas. Com o São Januário lotado, o Vasco se manteve na Série A, na 15ª colocação.
“Alívio muito grande. A força veio da minha família. Tenho que agradecer ao grupo e a cada funcionário. Ao torcedor, o Vasco é para quem acredita. Tirei duas lições daqui. Nunca desistir. E ter humildade para reconhecer o que não foi feito de bom para melhorar. Deu certo, mas precisamos refletir que poderia ser melhor”, disse.
O jogador contou o que o fez se identificar tão rápido com o clube carioca. Nascido no Rio de Janeiro, Léo é cria do Fluminense, e teve uma infância pobre até o futebol aparecer na sua vida. As raízes vascaínas, segundo ele, o transformaram em mais um torcedor, independente do futuro.
“A identificação foi muito rápida. Depois que visitei o clube e vejo a carta histórica aumentou. Lembro o que sofri, do meu pai acordando às 3h da manhã. Ele era padeiro. O clube virou especial para mim e para minha vida. Que alívio. Vou contar pro resto da minha vida e esse clube merece muitas coisas boas”, celebrou.
Léo atuou em 46 partidas na temporada, com um gol marcado e duas assistências. O jogador foi contratado em janeiro, junto ao São Paulo, por R$ 16 milhões. O Vasco ainda não arcou com os valores da compra e os clubes estão negociando a melhor forma de pagamento.