Titular absoluto do Vasco, o lateral-esquerdo Lucas Piton foi sondado por alguns clubes do futebol europeu que querem contar com o jogador nesta janela de transferências. Entretanto, o Cruz-Maltino entende que o jogador, neste momento, é insubstituível, ainda mais com a janela fechada para o Brasil.
O que aumentou o interesse de clubes da Europa pelo lateral é a cidadania italiana que ele possui.
Para a reserva de Piton, o Vasco conta hoje com Jefferson, recém-contratado do Atlético-GO, além do jovem Igor Julião, que costuma treinar com o elenco principal. Os dois não são vistos como jogadores para serem titulares neste momento e sim como nomes de composição de elenco e que podem ser utilizados, quando necessário, de forma pontual.
O que também deixa a diretoria vascaína mais tranquila é que as sondagens por Lucas Piton não foram de grandes times da Europa. Sendo assim, o clube acha que é mais fácil convencer o atleta a seguir na equipe e mostrar a importância dele para a fuga da zona de rebaixamento. Ramón Díaz, inclusive, tem elogiado o lateral internamente.
Recentemente, com a sequência positiva conquistada nos últimos jogos, Piton elogiou o ambiente no clube e se mostrou disposto a ajudar no Brasileiro.
“Ganhar é muito bom. Nosso ambiente sempre foi bom, ganhando ou não. Mas precisamos da vitória. São três jogos sem derrota que nos dão uma confiança a mais. Vamos continuar trabalhando com os pés no chão. Vamos trabalhar para tirar o Vasco dessa situação”, garantiu.
Aos 22 anos, Lucas Piton soma 30 jogos com a camisa do Vasco, com um gol marcado e cinco assistências até aqui. Ele atuou em 18 dos 19 jogos da equipe na Série A do Campeonato Brasileiro. O próximo desafio é o Palmeiras, domingo (27), às 18h30 (de Brasília), no Allianz Parque, em São Paulo.
Dívida com o Corinthians
Além de tudo, o Vasco ainda precisa acertar os débitos da compra de Lucas Piton, junto ao Corinthians, no início de 2023.
Com os paulistas, a dívida é de R$ 16,6 milhões. Os cariocas adquiriram 60% dos direitos econômicos do lateral-esquerdo. Os clubes chegaram a conversar, mas novamente o acordo estipulado entre as partes não foi honrado.