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Artilheiro do Sport quebra jejum de gols e cita medalhista olímpico: ‘Exemplo’

Após empate com o Santos, Gustavo Coutinho exaltou Caio Bonfim, prata na marcha atlética nos Jogos de Paris 2024

Artilheiro do Sport na temporada, o centroavante Gustavo Coutinho quebrou um longo jejum nesta sexta-feira (2). O camisa 9 marcou o único gol rubro-negro no empate em 1 a 1 com o Santos, na Vila Belmiro, pela 19ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

O jogador não marcava há pouco mais de dois meses, desde o dia 26 de maio, quando o Leão da Ilha foi derrotado pelo Fortaleza por 4 a 1 na semifinal da Copa do Nordeste. O jejum foi de nove partidas.

Em entrevista após o empate na Vila, Coutinho celebrou o momento e citou o medalhista olímpico Caio Bonfim, que conquistou a prata na marcha atlética nos Jogos de Paris 2024.

“Nenhum atleta gosta de ficar muito tempo sem marcar. Pego como exemplo Caio, medalhista olímpico da marcha atlética. O repórter pergunta a ele se foi difícil. Difícil é o momento que ele tomou a decisão de fazer isso. Desde que ele tomou a decisão, optou por ser xingado. No futebol, não é diferente. Somos xingados quase todo jogo, principalmente fora de casa. Pego Caio como exemplo para todos nós atletas”, afirmou o centroavante, ao Premiere.

Agora, Gustavo Coutinho tem 15 gols em 41 jogos pelo Sport na atual temporada. Somente na Série B, são cinco - um a menos que Fabricio Domínguez, artilheiro do time na competição.

Com o resultado, o Sport entra no G4 da Série B, com 29 pontos, tendo cinco a menos que o Santos, líder da competição. Vale destacar que o Leão da Ilha tem dois jogos a menos em relação ao Peixe.

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Relembre a entrevista de Caio Bonfim

A entrevista à qual Gustavo Coutinho se refere foi concedida por Caio Bonfim à CazéTV, logo após a conquista da medalha de prata na Olimpíada de Paris. O atleta fez um desabafo sobre os anos em que foi xingado por praticar a marcha atlética.

“Quando eu atravessei em 13º em Tóquio, falei comigo mesmo: ‘E aí, cara? É isso aí que você pode fazer, ficar entre os 10 do mundo e tal. É lindo, maravilhoso, mas você pode mais’. Fiz um compromisso comigo, sabe? O cara perguntou se foi difícil essa prova. Falei: ‘Não, difícil foi desde o dia em que fui marchar na rua pela primeira vez e fui xingado’. Mas falei: ‘Eu estou pronto, pai, eu quero ser marchador’”, afirmou.

Neste momento, o Brasil tem sete medalhas em Paris, sendo uma de ouro, três de prata e três de bronze. O país ocupa a 19ª colocação no quadro de medalhas.


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Nuno Krause é correspondente da Itatiaia na região Nordeste. Formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), acumula passagens por Bahia Notícias, Jornal A TARDE e Rádio Salvador FM. Atua no jornalismo esportivo desde 2019.
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