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O Brasil corre o risco de não ir para a Copa de 2026? Veja o que disse Dorival

Seleção está na sexta colocação das Eliminatórias, posição limite de classificação para o Mundial que será daqui a pouco menos de dois anos; time volta a campo em setembro

Rodrigo Caetano e Dorival Júnior em convocação para jogos da Seleção pelas Eliminatórias

A Seleção Brasileira é apenas a sexta colocada nas Eliminatórias, com sete pontos após seis partidas, posição limite de classificação direta para a Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá, que terá 48 participantes pela primeira vez. O sétimo jogará uma repescagem mundial, em março de 2026.

A Argentina lidera com 15 pontos, com o Uruguai logo atrás, com 13. A Colômbia tem 12, a Venezuela, nove, e o Equador, oito. O Peru é o décimo, e último, com dois pontos apenas.

O Brasil enfrenta o Equador no estádio Couto Pereira, em Curitiba, em 6 de setembro, uma sexta-feira, às 22h (de Brasília), pela sétima rodada. Em 10 de setembro, uma terça-feira, o adversário será o Paraguai, no estádio Defensores Del Chaco, em Assunção, às 21h30 (de Brasília), pela oitava rodada.

Para o técnico Dorival Júnior, a possibilidade de não ir à Copa vale para os dez concorrentes da competição qualificatória para 2026, mas ele acredita que em breve o Brasil estará em uma posição melhor na classificação. Nesta sexta-feira (23), o treinador convocou 23 jogadores para a sétima e a oitava rodadas das Eliminatórias, em setembro.

“A possibilidade de ficar fora de uma Copa do Mundo é real para todos que disputam a Eliminatória, que estejam participando de uma competição. Mas tenho muita confiança que ali na frente isso será revertido, que logo estaremos em uma colocação melhor e vamos nos classificar para a Copa do Mundo”, disse o treinador.

Dorival tem oito partidas como técnico da Seleção e está invicto, com três vitórias e cinco empates. Ele foi eliminado nas quartas de final da Copa América, em julho, em derrota nas cobranças de pênaltis para o Uruguai. A má campanha nas Eliminatórias, entretanto, é na conta de Fernando Diniz, seu antecessor.

Foram seis jogos, com duas vitórias, um empate e três derrotas. A má campanha fez Diniz, que conciliava seu trabalho na Seleção com o emprego no Fluminense, ser demitido em janeiro. Dorival, que estava no São Paulo, foi contratado.

“Sabemos do momento, sabemos que precisamos melhorar. Mas esse é o trabalho, na Copa América não foi o resultado que esperávamos, mas já está sendo montada uma base, foi um início de trabalho que terá frutos lá na frente”, disse Dorival.

A convocação

Dorival manteve uma base do que já vinha chamando para esses jogos de setembro, principalmente no setor defensivo. Goleiros, laterais e zagueiros são os mesmos que estiveram na Copa América.

O lateral-esquerdo Guilherme Arana, do Atlético, voltou a figurar na lista. Dois atacantes são novidades: Estêvão, de 17 anos, do Palmeiras, e Luiz Henrique, do Botafogo.

O meia-atacante Matheus Pereira, do Cruzeiro, que estava entre os pré-convocados não foi incluído na relação final. O volante Gerson, do Flamengo, foi chamado pela primeira vez por Dorival. Sua última convocação havia sido em outubro de 2023, com Fernando Diniz.

O atacante Pedro, do Flamengo, artilheiro do Brasileirão, com dez gols, também está de volta.

Veja a lista de convocados

Goleiros

  • Bento (Al-Nassr-Arábia Saudita)
  • Ederson (Manchester City-ING)
  • Alisson (Liverpool-ING)

Laterais

  • Danilo (Juventus-ITA)
  • Yan Couto (Borussia Dortmund-ALE)
  • Guilherme Arana (Atlético)
  • Wendell (Porto-POR)

Zagueiros

  • Beraldo (PSG-FRA)
  • Gabriel Magalhães (Arsenal-ING)
  • Marquinhos (PSG-FRA)
  • Éder Militão (Real Madrid-ESP)

Meio-campistas

  • André (Fluminense)
  • Gerson (Flamengo)
  • Bruno Guimarães (Newcastle-ING)
  • Lucas Paquetá (West-Ham-ING)
  • João Gomes (Wolverhampton-ING)

Atacantes

  • Endrick (Real Madrid-ESP)
  • Pedro (Flamengo)
  • Rodrygo (Real Madrid-ESP)
  • Estêvão (Palmeiras)
  • Savinho (Manchester City-ING)
  • Vinícius Júnior (Real Madrid-ESP)
  • Luiz Henrique (Botafogo)
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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.