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Magnata grego vai comprar a base do São Paulo? Presidente explica negociação

Veja o que disse Julio Casares sobre a operação com o dono do Nottingham Forest, da Inglaterra

Evangelos Marinakis, proprietário do Olympiacos e do Nottingham Forest

O São Paulo tem conversas com o magnata grego Evangelos Marinakis e visa uma parceria para as categorias de base. As tratativas não incluem a “compra do CT de Cotia” pelo dono de Nottingham Forest (ING), Olympiacos (GRE) e Rio Ave (POR), mas sim uma cooperação financeira e esportiva.

De acordo com o presidente Julio Casares, o Tricolor não vai “terceirizar” as categorias de base. A ideia é ampliar a captação de jovens jogadores através da parceria, com aporte financeiro e operacional do grupo comandado por Marinakis.

“Não existe venda, esse patrimônio é do São Paulo. O que estamos caminhando como estratégia para o futuro é um acordo operacional e empresarial que capacite o São Paulo a ter um maior volume de atletas “nível A”. Com isso, traremos mais performance esportiva e grandes vendas”, afirmou Casares, no CT das categorias de base, em Cotia, nesta segunda-feira (16).

As negociações entre Casares e Marinakis pela parceria na base do São Paulo começaram há meses e foram aprofundadas recentemente, com a viagem do presidente para a Inglaterra, no início de dezembro.

“Para que isso quadriplique de potencial, precisamos de investimento. Qualquer empresário que vier, vem com a participação no lucro. Vamos trazer um grupo que, se der certo, tem força financeira e plataforma esportiva. Já conversamos há muito tempo aqui em São Paulo, na Inglaterra quando fiquei três dias e meio. Se for o caso do Marinakis, grande empresário que conhece futebol, que tem o Nottinhgham Forest (ING), o Olympiacos (GRE) e o Rio Ave (POR)”, contou o presidente.

De acordo com Julio Casares, atualmente o São Paulo não tem planos de se tornar uma SAF e será majoritário na parceria com Marinakis.

“O jogador que está aqui, nós mostramos que a vinda dele para a base do São Paulo pode ser um caminho mais curto para a Europa. Claro que antes performando no futebol principal. Além disso, você trabalha com uma cooperação esportiva. Esse grupo muito forte poderá, através do seu scout técnico e do nosso, fazer um projeto técnico para o São Paulo. Então tenho um braço financeiro e esportivo. Quero que o São Paulo seja sempre majoritário, como nesse acordo, mas ampliando sua receita. Uma coisa é você ter percentual da venda futura de dois jogadores, outra coisa é de oito ou nove”, concluiu Casares.

A promessa é que os jogadores da base do São Paulo tenham cada vez mais espaço no time profissional. Com limitações para investimentos em contratações, a partir de 2025 os jovens devem complementar o elenco do Tricolor.

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Rafael Oliva é formado em Jornalismo pela PUC-SP, pós-graduando em Marketing e Mídias Digitais pela FGV e produtor audiovisual. Passou por Lance! e Câmara Municipal de São Paulo. Já cobriu o dia a dia de Santos, Palmeiras e diversos eventos esportivos na cidade de São Paulo. Na Itatiaia, cobre Palmeiras, São Paulo e outros esportes na capital paulista.