O diretor de futebol do
O gestor reconheceu o cenário positivo para o atleta, comparando-o a Pelé em seu país, e admitiu que ele pode seguir no Morumbis. Isso, claro, se não houver uma proposta vantajosa para que o camisa 10 seja negociado.
“Terminando a Copa América, se não tiver nenhuma proposta de saída que nos atenda, ele volta ao elenco. Óbvio que a escalação do James ou não é uma decisão do treinador. No caso, agora, do Zubeldía. A gente não se mete nisso. Nós estamos observando”, disse Belmonte, em entrevista à Cazé TV.
“O James nunca nos deu nenhum tipo de problema, cumpre tudo o que precisa ser feito. É mais uma questão de adaptação ao futebol brasileiro, que não é tão simples. O futebol brasileiro é voltado à intensidade, e isso o James tem sofrido um pouco. Mas ainda há possibilidade de ser reintegrado ao elenco, ele se dá bem com todo mundo”, acrescentou, antes do
Pelé na Colômbia
Carlos Belmonte também avaliou as constantes comparações entre os desempenhos discretos de James Rodríguez no São Paulo e as atuações destacadas pela Colômbia. Para o diretor de futebol, a diferença está no fato de que o jogador é tratado como “Pelé" e tem a seleção funcionando no seu entorno.
“O James tem contrato conosco. Tem feito uma Copa América muito boa, um dos principais jogadores. Obviamente, é muito diferente jogar na seleção da Colômbia e no São Paulo. Na Colômbia, ele é praticamente o Pelé. Todo time se molda em torno do James. Aqui é diferente, ele precisa estar dentro de um contexto do time. Essa é a nossa principal preocupação”, declarou.
James disputou oito partidas pelo São Paulo neste ano, com um gol e uma assistência. Desses duelos, ele apenas um foi sob o comando do técnico Luis Zubeldía e só durou cinco minutos.
No total pelo Tricolor, o atleta fez 22 jogos, com dois gols e quatro assistências. Ele tem contrato com a equipe até junho do próximo ano.