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Carpini é chamado de ‘burro’ e vive pesadelo em eliminação do São Paulo

Treinador é criticado por demora para acionar James durante partida contra Novorizontino

Thiago Carpini, técnico do São Paulo

Foi um domingo de pesadelo para o técnico Thiago Carpini. Vaiado e chamado de burro por 55.197 pessoas, no MorumBis, no que se tornou o melhor público do Campeonato Paulista, ele foi apontado como o principal culpado pela eliminação do São Paulo nas penalidades após o empate com o Novorizontino em 1 a 1 no tempo normal, nas quartas de final do Estadual.

O ambiente começou a ficar pesado para o técnico ainda no segundo tempo, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, mas o São Paulo tinha dificuldade em criar jogadas e dependia das arrancadas de Lucas.

A torcida gritou por James, mas não teve o pedido atendido. Então, o treinador foi obrigado a ouvir os gritos de “burro”, que só foram amenizados quando o colombiano saiu do banco de reservas aos 34 minutos.

James, no entanto, pouco conseguiu criar diante de um rival muito bem ajustado defensivamente e viu a partida ser decidida em 5 a 4 nas penalidades, sem nem ser acionado para uma cobrança.

O resultado aumentou ainda mais a ira da torcida, que subiu o som nos xingamentos e direcionou os gritos de “burro” com ainda mais força.

Carpini comenta eliminação

Depois da partida, o treinador do São Paulo demonstrou entender a postura da torcida, mas, ao mesmo tempo, defendeu o trabalho a frente do time.

“Entendemos a frustração do torcedor, que é a mesma que a nossa e de todos no vestiário. É só o começo do trabalho. Tivemos dois meses com altos e baixos já. A eliminação é dura, o torcedor fez sua parte, mas não conseguimos o objetivo, que era o de todos nós. As decisões importantes estão apenas começando. Tirando o que ocorreu hoje, não acho que tenhamos um saldo negativo.”

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Brenno Costa é jornalista multimídia formado pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-graduado em comunicação e marketing pela Estácio. Atualmente, é correspondente da Itatiaia em São Paulo. Antes, trabalhou na Folha de Pernambuco, Diario de Pernambuco/Superesportes e no Globo Esporte.