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Capitão do Paysandu reclama de arbitragem e cita lance polêmico com Atlético

Jogador discordou do critério utilizado pelo árbitro para marcar pênalti a favor do Bahia

Nicolas, capitão do Paysandu

O atacante Nicolas, capitão do Paysandu, criticou duramente a arbitragem após a marcação do pênalti que resultou em gol do Bahia, na partida de ida da 3ª fase da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (30). A penalidade ocorreu ainda no primeiro tempo e foi convertida por Cauly.

Em entrevista após o fim da etapa inicial, Nicolas contestou o critério adotado pela arbitragem e comparou a decisão com uma jogada polêmica ocorrida no dia anterior, envolvendo o Atlético.

Na ocasião, o atacante Cuello, do Galo, puxou a camisa de Vilar, do time paranaense, em uma disputa de bola na área. O VAR chegou a sugerir a revisão do lance, classificando o puxão como acintoso, mas o árbitro Denis da Silva Ribeiro Serafim optou por não marcar a penalidade.

“A gente teve situações, acho que até criamos uma situação mais clara que eles pelo nosso lado esquerdo. Aí acontece o pênalti. Ao meu ver, dentro de campo, foi muito duvidoso. Acho que não há um toque suficiente pra derrubar. Futebol é um esporte de contato”, disse.

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“Ontem mesmo a gente viu o cara puxando com uma força absurda e o juiz não deu pênalti. A interpretação, pelo menos, tem que ter uma lógica. Mas a partir do momento que você tem dúvida contra uma equipe grande, às vezes acaba cedendo e marcando a penalidade”, acrescentou.

Apesar do gol sofrido, Nicolas destacou que o Paysandu vinha fazendo um jogo seguro até aquele momento. “Nos defendemos muito, mas estava bem controlado, ao meu ver. Saímos da melhor maneira possível em contra-ataques. Infelizmente a gente levou o gol.”

O duelo de volta entre Bahia e Paysandu está marcado para o dia 21 de maio, às 19h30 (de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Lincoln Oriaj é correspondente da Itatiaia em Salvador e cobre o futebol do Nordeste. Além de contar histórias sobre o esporte na Bahia, possui experiência com cobertura de grandes festas como Carnaval e São João. Antes da Itatiaia, fez a ASCOM do Botafogo/BA e colaborou em TVE, ge.globo e Jornal A TARDE.