O Palmeiras
“Meus jogadores sozinhos encontraram o caminho do gol, o técnico tem responsabilidade zero. É o que eu mais admiro nesse grupo. A noite foi magnífica e bem jogada. Foi um 4 a 0 com nota artística”, analisou o técnico em entrevista coletiva no Allianz Parque.
Incomodado com as críticas e polêmicas criadas, segundo o treinador, pelo “jornalismo raso”, Abel insistiu em dar responsabilidade total da vitória aos jogadores, e analisou o momento que viveu o Palmeiras após duas derrotas consecutivas.
“Já disse várias vezes que não vamos ganhar sempre... Sabemos que tem muita gente torcendo contra e que não gosta de um clube que é exemplo em tudo. Finanças, apostas em jovens, equipe equilibrada e valorizada. Equipe que ganha títulos e dinheiro. Pode incomodar muita gente e incomoda”, explicou
O técnico do Palmeiras colocou as mãos sobre os olhos, os ouvidos e a boca para simular gesto que fez no vestiário buscando a blindagem do elenco.
“Há uma coisa que eu peço aos jogadores. Neste momento, não dar ouvido ao que a imprensa diz. É fundamental para o grupo. Se blindar, só isso. Sabemos de onde viemos, o que custou chegar até aqui. Meus jogadores têm que ter calma. Aqui é 8 ou 80. Tem jornalistas e comentaristas extraordinários, mas tem os rasos. É fundamental, nestes momentos, olhar para dentro. Ter calma e confiança”, disse.
“Sabemos as limitações que temos em determinados contextos. O importante é que cada guerreiro que cai, outro se levanta. No ano passado, Scarpa... Ai ai ai. E agora, sem o Scarpa? Arranjamos soluções. Quando o Veiga se lesionou, ai ai. Finalizamos sem o Veiga. Minha função é olhar para dentro e dar confiança para os jogadores”, finalizou o treinador.
O Palmeiras “vira a chavinha”, e no final de semana tem compromisso pelo Campeonato Brasileiro. O time viaja a Curitiba e encara o Athletico, no domingo (2), pela 13ª rodada, às 16h (de Brasília).
